[Reviews] True Blood - 5.01/5.02: Turn! Turn! Turn! /Authority Always Wins - O Mundo das Séries

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Tuesday, June 19, 2012

[Reviews] True Blood - 5.01/5.02: Turn! Turn! Turn! /Authority Always Wins



De todo o leque de criaturas sobrenaturais e nenhuma delas é capaz de organizar True Blood.

Alerta de Spoilers!

Quando a quarta temporada de True Blood terminou, a decisão unanime entre os que acompanham a série é que falta um pouco de organização. Todas as tramas acabam desviando o foco principal, as vezes sutilmente e as vezes drasticamente.

A quantidade de personagens principais na série é enorme, e a quantidade de tramas paralelas acompanha o ritmo de desorganização. Coisas que começam interessantes como a trama de Arlene e Terry na temporada passada e acabam ganhando rumos entediantes que não justificam a existência desses acontecimentos.

Infelizmente a história parece se repetir nesse quinto ano. Vou dizer que começou melhor que a quarta temporada, mas ainda existem pequenos detalhes que eu riscaria. Minha primeira reclamação é com o apego da série para com seus personagens, Terry, Arlene, Jason, Jessica, Hoyt, Tara, Sookie, Pam, Eric, Bill, Laffaeyte, Sam, Luna, é até difícil se localizar sem esquecer de nenhum deles.

Se True Blood fosse uma série com vinte e dois episódios, a quantidade de personagens já seria grande, tendo em vista que séries que duraram dez anos no ar como Smallville, só tiveram algumas poucas adesões em suas temporadas. True Blood tem apenas doze episódios em sua temporada completa e muitos arcos para finalizar, o que na minha opinião acaba limando muito do tempo que poderia ser utilizado para desenvolver a trama central satisfatóriamente.

Nessa temporada temos a adesão de novos personagens, Tara infelizmente não morreu, pior, virou vampira. Uma personagem que começou como um alivio cômico e apenas a amiga da personagem principal, acabou ganhando uma dimensão muito grande. Maior do que esperávamos e muito mais do que queríamos. Sinceramente eu não vejo muita promessa nessa ideia de ter Tara como vampira, e esse receio vem do próprio histórico da série de se perder no meio de tantas tramas paralelas.

Felizmente, as coisas parecem ter diminuído. Ainda estou infeliz com a trama de Arlene e Terry, por mim seria ótimo ver os dois levando a vida de casados e só. Tendo algumas cenas de Arlene tendo que criar seus já crescidos filhos e o recém nascido baby Renee. Essa inclusão de um novo personagem e uma trama paralela para os dois é tão insonso que eu não consigo ver uma ligação com a trama principal e também não consigo me interessar por ela. Terry sempre demonstrou ter problemas oriundos do seu período na guerra, mas mesmo assim eu nunca quis saber o motivo e sempre estive satisfeito em apenas saber que existia um problema.

Com uma ameaça tão grande quanto a autoridade vampira e Russel a solta eu esperava um pouco mais de enfoque nos personagens que realmente importam.

Já vimos que o lance da autoridade é se basear na bíblia dos vampiros que diz que Deus criou os vampiros primeiro, descendentes de Lilith e que os humanos existem apenas para servir de alimento, um dos motivos principais para que a autoridade deseje tão afinco uma relação boa com a super populosa quantidade de comida que eles precisam administrar e o risco que Russel apresenta para esse desejo. Eu fiquei feliz com a abordagem da autoridade, gostei muito de ver as várias facetas de seus lideres, mas ainda estou deslocado e acho que só veremos a real importância desses vampiros lá no final da série.

Russel está de volta e no final do segundo episódio vemos que ele já está se regenerando. Agora eu pergunto, se a casa em que Sookie mora ainda é de Eric e nenhum vampiro precisa de convite para entrar, o que deu na cabeça loira da telepata de instalar um sistema de segurança capenga que não conseguiu paralisar nem mesmo uma vampira de um dia de idade? Sabe, essas baboseiras me estressam profundamente, a série se desvia de tudo o que já nos apresentou.

Sookie sendo domada por Tara, mesmo já mostrando que tem algum domínio sobre seus poderes de fada. Fadas que nem ao menos apareceram depois do fiasco que foi a premiere da quarta temporada. São muitas tramas jogadas ao vento e que acabam dando em nada e vale comentar que esse pode ser o último ano de Alan Ball no controle da série.

A primeira e segunda temporadas foram ótimas, mas também marcam o que era bom na série, o desenvolvimento dos personagens principais. Quando as coisas perderam o rumo? Pra mim, foi quando a quantidade de personagens cresceu além do controle dos roteiristas. Pelo menos, nesse ano as tramas parecem ter se focado mais em Bon Temps.

Comentários avulsos para um inicio meio chatinho. Steve Newlin é vampiro e como já esperávamos, gay. Quer o Jason de qualquer forma e é a terceira roda mais inesperada para o casal JJ. Eu achei legal a inclusão de um velho personagem, mas não achei legal a inclusão de outro.

A série é uma grande promessa. Uma promessa de que vão conseguir domar tantas tramas e nos entregar uma temporada coesa, sem que os assuntos sejam resolvidos em dois minutos como foi o caso do fantasma do ano anterior que só queria seu bebê de volta. Uma promessa que afundou enquanto estava interessante.

Só quero que as coisas se concentrem onde devem ficar, Bill, Eric e um pouco da Sookie. Tudo ainda é uma cortina de fumaça muito grande, não dá pra saber o que esperar, não consigo visualizar um futuro para os lobos e sua matilha desmantelada, não consigo ver uma utilidade para Alcide que não seja correr atrás da Sookie e mostrar o corpo por alguns segundos. Espero que a série consiga nos envolver mais do que nos entediar.

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