Verdade seja dita, até o
momento, estou extremamente feliz com a forma pela qual a série está conduzindo
a doença de Kristina. Perceba que eles não querem entregar tudo logo de uma
vez, querem ir passo a passo. Adam quer mostrar positividade, mas Kristina
precisa do seu tempo para aceitar sua condição – e temê-la. O mesmo pode ser
dito para Adam, que fica um canalha quando está sob pressão, mas a forma com
que lidaram no episódio em relação à completa alienação do marido ao que a
esposa realmente precisava, até ela finalmente se render ao choro, foi
fenomenal.
Até porque, Kristina lidou bem
com a péssima novidade: geralmente em séries, a pessoa se fecha completamente e
não consegue entender que talvez sua vida esteja no final. As conversas que ela
teve com a nova amiga (a Gipsy de Gilmore Girls) só provam que Parenthood
continua indo além.
Mas se o episódio pudesse ser
descrito por algo, seria: Vending machines. Ou melhor, máquinas de venda
automática. Max não calava a boca durante o episódio inteiro, mas é
compreensível, já que o menino estava querendo comprar muito, muito, naquela
máquina. Perceba que eles manterem o plot no episódio inteiro para concluírem a
história com Max decidindo se candidatar a presidente de classe. É provável que
ele perca, mas só o fato da criança entender que consegue melhorar seu ambiente
agindo sozinho, é um amadurecimento da parte do personagem.
Voltaram ao tema da temporada
passada, que todo mundo achava que Zeek ia morrer por causa do coração. Se bem
que acabou dando em nada, mas foi bem divertido vê-lo perdendo o fio da meada
com o policial. A conversa dos filhos sobre se o pai já passou da data de
validade como se ele fosse um produto foi ótima. Porém, sabemos que nada é
relembrado à toa na série, então com certeza em breve veremos Zeek tendo alguns
problemas de saúde. Ou os roteiristas vão perceber que só uma pessoa com doença
é suficiente?
Aparentemente, vamos passar
todo episódio vendo Sarah falar mal de Hank, mas depois ele vai dar a volta por
cima, fazendo ela gostar mais dele. Não há duvidas de que ela está se
apaixonando pelo cara, mesmo que ele seja super grosso, sem educação e
completamente anti-social. Ele nem espera os ‘clientes’ irem embora e já estava
lá, reclamando sobre o trabalho! Verdade seja dita, Sarah deve gostar de sofrer
e por isso ela não se sente confortável com Mark, já que o seu ex-marido era um
problema alcoólico, ou seja, ela gosta dos difíceis.
P.S:
Zeek passou com 98% no teste de direção. IN YOUR FACE, SARAH, CROSBY AND JULIA!