[Reviews] Private Practice - 5.22: Gone, Baby, Gone (Season Finale) - O Mundo das Séries

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Friday, June 8, 2012

[Reviews] Private Practice - 5.22: Gone, Baby, Gone (Season Finale)


Um ótimo Season Finale para uma deliciosa temporada.

Com grande pesar, tenho que dar um “até logo” para Private Practice, terminando agora seu quinto ano na ABC. É provável que essa tenha sido a segunda melhor temporada da série até aqui (a melhor temporada, sem dúvida, é a segunda), dito isso, fico com o coração bem apertado em saber que a próxima temporada provavelmente será a última.

A maioria dos arcos do quinto ano foram bem desenvolvidos e bem coerentes com a realidade de casa personagem. Até quando não aguentava mais Pete e Violet (na minha concepção, o pior casal da série), acabei entendendo que, mesmo com todos os baixos no relacionamento dos dois, o amor fala mais alto e a gente faz qualquer coisa para passar por cima de qualquer problema que esteja acontecendo em tal momento.

Essa temporada, porém, se resume a dois nomes: Caterine Scorsone e KaDee Strickland. Ou seja, Amelia e Charlotte, respectivamente.

Não há dúvidas de que Charlotte é a melhor personagem de Private Practice. A trajetória dela, de uma mulher completamente odiada a esposa, de um cachorro (porque marca o território) à única confidente da mãe do filho de Cooper, não tem como pensar em odiar essa personagem que é simplesmente incrível, principalmente por causa de toda a barra que ela já passou na vida. Acaba fazendo o que acha que é necessário, mesmo que seja completamente doloroso.

Com o tempo, Mason iria acabar conseguindo lidar com a perda da mãe e Charlotte estaria lá para ajudá-lo à qualquer momento. Quando ele finalmente mostra que entende esse novo relacionamento entre os dois e decide chamá-la de “mama”, foi bem emocionante. Principalmente porque Charlotte deve ter percebido que tudo o que ela passou, de alguma forma, não importa mais - Ela tinha algo bem mais bonito e gratificante: ela virou uma mãe.

Gosto de como as histórias são desenvolvidas em Private Practice, até chegar a um final de temporada bem coerente e emocionante.O desenrolar da história de Amelia, durante toda a temporada, foi muito bem construído. Vimos todos os estágios que Amelia precisou passar para finalmente entender que ter um bebê anencéfalo pode ser algo positivo. Mesmo que a personagem acredite que doar os órgãos é uma coisa horrível e impensável, de alguma forma, me fez gostar mais ainda da personagem. Acho que a força de vontade de Amelia é algo para ser comentado por muitos e muitos anos. Não sei se outra pessoa em uma situação daquelas conseguiria passar por tudo isso. Por isso, a atuação de Caterine se mostrou magistral durante toda a temporada.

A questão do bebê unicórnio também levou os nossos queridos médicos a debaterem se usarem os órgãos do bebê, logo quando ele nascer, é assassinato ou não, uma vez que se pensarmos bem, o bebê estaria morto, de qualquer jeito. Não conseguiria levar uma vida normal, não conseguiria chorar e nem ao menos andar. É uma daquelas discussões que sempre acontece na série e também é o que a torna tão especial e controversa.

Entretanto, o drama não parou por aí. Ainda havia muito para acontecer, principalmente no triângulo amoroso da série. Ou melhor, quadrado amoroso (Henry é provavelmente o melhor ‘homem’ da vida de Addy, ela que ainda acha que precisa de outro). De um lado, entendo a necessidade da personagem em conseguir um parceiro para a vida, mas se pensarmos bem, tudo o que ela realmente queria era um filho.

Por isso, seria bem mais aceitável se Addy não se casasse com Sam. Primeiramente, o personagem está completamente perdido dentro da série (até agora não compreendo o motivo pelo qual ele demorou quase o episódio inteiro para mudar de opinião sobre a cirurgia, uma vez que estava na cara que precisava passar por cima de qualquer barreira por Amelia) e seu desejo de voltar com Addison é puro egoísmo. Antes, Sam não queria ter outro filho, não se importava com o que a ruiva queria, só pensava em si mesmo. Ele quebrou o coração da médica, não quero vê-la aceitando o pedido de casamento de forma alguma.

Queria que Addison se tornasse uma mulher independente, uma vez que já conseguiu o que tanto queria - um filho. A outra solução, claro, seria Addy se acomodando com Jake. O médico é bem mais sensível do que Sam e sempre a apoiou no que precisava, mesmo não achando que era o certo. Sam precisa entender que a fila andou e que seu timing não foi lá um dos melhores.

Estou bastante feliz com o final da temporada. Terminaram o episódo com um cliffhanger de matar os fãs de Jaddison, mas conseguiram manter os arcos que foram desenvolvidos durante todo o ano e ainda conseguiram dar um fechamento para todos os outros personagens. Torço para que Private Practice venha com seu sexto ano e faça algo mais bonito do que essa temporada que foi, no mínimo, excepcional.

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