[Reviews] Desperate Housewives - 8.22/8.23: Give me the blame/ Finishing the hat [Series finale] - O Mundo das Séries

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Wednesday, May 16, 2012

[Reviews] Desperate Housewives - 8.22/8.23: Give me the blame/ Finishing the hat [Series finale]



Confesso que chorei nesse ultimo episódio e estou escrevendo a review ao som de Johnny Mathis - Wonderful Wonderful.



Alerta de Spoilers (pela última vez em Desperate Housewives)!

Último episódio da série, impossível não ficar emotivo assistindo. Eu mesmo chorei várias vezes e confesso, só de ouvir Wonderful Wonderful eu fico com os olhos marejados novamente.

Desperate Housewives em seus oito anos teve excelentes temporadas. Algumas como a quinta e boa parte da sexta, foram um pouco decepcionantes. Mas mesmo assim, sempre foi uma série que soube brincar com nossos sentimentos.

Em seu último episódio a série fez isso mais um vez. Não julgo que a última temporada tenha sido assim tão perfeita. Fez o básico. Fechou os arcos das personagens principais, nos devolveu alguns personagens antigos e conseguiu elevar os níveis sentimentais de nós, meros mortais que nunca seremos donas de casa como Susan, Lynette, Bree e Gaby foram.

Gaby no episódio anterior assumiu pela primeira vez o quanto era egoísta. Nesse último episódio tivemos alguns dos seus chiliques já usuais com Carlos, suas trapalhadas. E a conclusão de um assunto lá da primeira temporada. Nada que uma jardineira latina não fizesse o trabalho de mostrar a vulnerabilidade dela e de Carlos. Vamos ser sinceros? Esse foi o único arco que não me deixou 100% satisfeito. 

Carlos sempre foi um tubarão dos negócios, fazia o que podia e o que não podia para ter sucesso, mas se contentou em ser apenas o marido e ajudar Gaby a lançar sua web page de personal shopper. Não foi muito bom para o personagem que tanto queria ser diferente, mas que acabou sendo ele mesmo no final das contas em uma mansão gigante tendo brigas eternas com a esposa. E as filhas? Nenhum futuro para Juanita, Celia e Grace? Grace nem ao menos apareceu e Gaby também nunca mais mostrou interesse em ir atrás da filha biológica. Sinto por esse desfecho.

Sinto mais ainda por preciosos minutos do finale terem sido desperdiçados com o casamento de Renee. Usaram a personagem para tudo quanto é tapa buraco nessa temporada, quando tudo o que eu queria era que o casamento dela fosse uma coisinha rápida, ficaram enrolando. Pelo menos pudemos ver Susan em seu modo fuga mais uma última vez.

O crime que tanto nos instigou nessa temporada teve uma resolução justa, mas não muito certa aos meus olhos. Karen Mccluskey acabou assumindo a culpa no lugar de Carlos. Mas na minha opinião, isso foi uma saída previsível e fácil. O começo do último episódio já deixava bem claro o que iria acontecer e não senti riscos para Bree ou as outras donas de casa. 

Mas foi Karen que me deu um dos momentos de choro mais agoniados da série. A música do Johnny Mathis embalando o casamento de Renee e Ben o nascimento da filha de Julie. Eu sinto arrepios até de lembrar dessa cena. Tudo foi feito tão lindamente e de uma forma tão simples. Um nascimento, uma morte, um casamento. Bree correndo para ver pela última vez a mulher que a salvou da cadeia. Poxa, por que só a Bree? Onde estavam Gaby e Carlos? 

Infelizmente Marc Cherry sabe ser cruel. Precisava ter nos dito que as donas de casa nunca mais se reuniram para jogar poker? Isso poderia ter sido facilmente deixado de lado, não afetaria em nada o finale e ainda nos deixaria a imaginação de que elas se encontrariam novamente. Mancada Marc.

Lynette e Tom acabaram juntos, eu que sempre fui contra por achar que Tom fazia com que Lynette se tornasse uma mulher inferior ao que ela poderia ser, se redimiu e aceitou a proposta de trabalho da mulher em New York. Achei bem válido esse também ter sido o motivo de Katherine ter voltado a série. Foi um retorno rápido, plausível e ao mesmo tempo serviu para que tivéssemos uma ideia do futuro da personagem, que decidiu não ser mais lésbica (outro ponto negativo). Gostei de ter visto Lynette bem sucedida e depois uma vovó super estressada. Coitada, com tantos filhos mais seis netos, nunca vai ter paz.

De todas as donas de casa, Susan foi a única que decidiu ir viver a vida longe do subúrbio sem que fosse preciso ficar rica, arrumar um trabalho ou se casar de novo. A personagem sempre foi a altruísta do grupo e abriu mão de ficar ao lado das amigas para ajudar a filha a criar a neta. Isso é tão Susan.

Bree teve uma participação menor nesse episódio. Aceitou ficar com o advogado e nem ficamos sabendo do filho dela ou da filha. Neto? Quem disse que apareceu. Sei o quão dificil é colocar todos os personagens relevantes da série nesse último episódio. Não acho que seria necessário mostrá-los, mas um comentário rápido poderia ter sido feito, não é?

Para fechar, a cena com Susan deixando Wysteria Lane e sendo observada por todos os fantasmas das pessoas que morreram lá foi outro momento que me fez chorar profundamente. Foi uma cena muito bem feita, a montagem, a música de fundo e a narração sombria de Mary Alice. Desperate Housewives me deixou completamente satisfeito com esse episódio, mesmo me machucando com o final triste da não reunião das amigas, mesmo não tendo um espacinho pra história do futuro dos filhos das donas de casa, foi perfeito em tantos outros aspectos.

Desperate Housewives vai deixar saudade. Fiquei com uma pontinha de mistério na cabeça. Não ver o futuro de nenhuma das filhas de Gaby, da neta de Susan ou do MJ. Tudo isso parece aos meus olhos como uma abertura para uma futura Desperate Housewives. Só acho.

Fica aqui então o adeus que mais me doeu em todos esses anos de séries e mais séries. Um episódio Wonderful, wonderful.

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