[Primeiras Impressões] How to live with your parents (For the Rest of Your Life) - O Mundo das Séries

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Friday, April 5, 2013

[Primeiras Impressões] How to live with your parents (For the Rest of Your Life)


Engraçadinha, como toda comédia da ABC.
Alerta de Spoilers!

How to live with your parents, parece ser uma série sobre "como morar com seus pais", na verdade, não é. É só mais uma série engraçadinha da ABC, com uma família disfuncional e pouco comum. Pelo menos nesse primeiro episódio, não existe nenhuma dica, nada que nos dê aquilo que o título da série apresenta. Eis um problema que muitas séries acabam sofrendo, um título que vá contra a premissa da série pode acabar com ela mais rápido do que ajudá-la. Digo isso, pois não existe nenhuma tentativa de adaptação, ela não está tentando se adaptar e ao mesmo tempo não demonstra uma luta passível de vitória. Ela tem que viver com os pais, o mudá-los é só o nome da série, não é nesse lugar que ela vai, não no piloto.

A série conta a história de Polly, uma mulher recém divorciada e com uma filha pequena, que por causa do final do casamento decidiu ir morar de novo com os pais, já que não tem dinheiro. Por cima, não existem personagens que se destacam, a dinâmica porém, entre o casal que representa a mãe e o padrasto de Polly é uma combinação fortuita. Muito bem colocados, como os pais disfuncionais, falam palavrão, curtem sexo e não são nem um pouco comuns.

Depois de seis meses, ela continua lá, vivendo com os pais, trabalhando em uma loja de artigos naturais, fazendo batidas de frutas e só. O ex marido continua na montagem e a esperança de melhorar, também. Um ponto positivo para o episódio é o fator "fofura" que ele empregou para a filha de Polly, a pequena Natalie. A trama do cachorro foi realmente um momento gostosinho a parte, sim, a parte. Todo o resto não conseguiu me deixar com um gosto diferente na boca, a não ser o "já vi isso antes, e melhor executado". 

Esse movimento, na verdade, está bem presente na televisão. De uns cinco anos atrás, até agora, o tudo aquilo que era fora do comum passou a ser colocado em destaque. É a normalização do anormal. Algo como The New Normal tanto provocou em sua primeira temporada e outras como Raising Hope o faz desde o começo. O diferente só é diferente quando você o vê apenas uma vez, na repetição ele se torna normal. 

Infelizmente, a série como comédia falha. Não podemos levar em conta apenas o piloto, claro, mas é importante que pelo menos no primeiro episódio o ritmo seja imposto. Ainda é uma cortina de fumaça. O plot central por enquanto não é nada novo ou ousado. É a velha história da mulher que volta pra casa dos pais para tentar acertar a vida. Foi assim com Hope Floats, filme com Sandra Bullock, será assim por muito mais tempo. Ou seja, não é nada inovador a ponto de ser tão interessante.

Como primeiro episódio, fica aquele suspense. Penso que a série não será bem sucedida, principalmente se for remontar uma dinâmica que já estamos carecas de conhecer. Se ela souber ousar, trabalhar melhor o lado disfuncional da família e não apenas centralizar na Polly e no seu engajamento para ser uma mãe solteira, exemplo para a filha e bem sucedida, a série tem uma chance de se destacar. Se ela, porém, continuar propagando o esteriótipo da anormalidade (sim, isso já existe), creio que não passa da metade da temporada. 

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