[Review] Glee - 4.12: Naked - O Mundo das Séries

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Saturday, February 2, 2013

[Review] Glee - 4.12: Naked


Pelados, pelados, nus com a mão no bolso?
Contém Spoilers

Eu diria que os personagens de Glee muito mais do que ficarem pelados com a mão no bolso, resolveram colocar a mão na consciência, e pensar um pouco sobre si mesmos e a vida. É fato que quase não houve bolsos, ou calças, ou camisetas, mas muito além do apelo sexual, os roteiristas resolveram expor alguns personagens a conflitos criveis e reais da vida de qualquer adolescente.

O episódio já começou mostrando que os Warblers foram denunciados e perderam seu posto nas Regionals, trazendo o News Directions de volta a disputa. Para mim esse foi o melhor plot do episódio passado, e fico feliz que tenha trazido um resultado tão rápido e imediato para a vida dos nossos underdogs preferidos. Ponto para Sam e Blaine.

Tina mais uma vez roubou a cena, e mostrou que uma adolescente safadinha faz tudo mesmo para ver seu amor impossível sem camiseta. A idéia do calendário foi realmente muito boa, e ajudou os personagens masculinos a realmente entender os vários significados que o ato de ”despir-se” pode ter, e de quebra, ajudou a arrecadar a grana para as Regionals.

O que gostei muito nesse episódio foi a interação que houve entre os novos e os antigos personagens do núcleo Mckinley High. Realmente acredito que o caminho de Glee é focar nos novos personagens, e se manter no ambiente escolar, pois ali as coisas funcionam bem, diferentemente do Nucleo New York, que para mim continua parecendo forçado, e com situações um pouco descartáveis, mas deixemos para falar disso mais para frente.

Gostei muito da interação Brittany e Marley no episódio passado, e confesso que gostei mais ainda nesse. É incrível como a loira anda tendo um papel importante e influente na vida de alguns personagens, e nesse episódio eu diria que ela foi o gatilho que disparou os dois melhores plots do episódio, os conflitos internos de Sam, e o romance Marley e Jake.

Sam com certeza cresceu muito nos últimos episódios, e nesse capitulo, onde ele certamente foi o protagonista, ele não fez feio. A historia do pobre menino bonito e burro todos já conhecemos, mas os roteiristas conseguiram elevar o plot a um outro nível quando fizeram questão de destacar como Sam se enxergava, e apesar de toda a boa forma física, ele ainda era inseguro em vários sentidos, e como essa insegurança segurava o verdadeiro potencial do rapaz. Um contraste muito legal e que valorizou a a trama foi também mostrar o desconforto de Artie com o próprio corpo, algo previsível, mas que enriqueceu a experiência como um todo, por que no fim das contas, a amizade foi o fator chave que fizeram tanto Artie, quanto Sam, abrir os olhos e se enxergarem como são verdadeiramente.

Marley e Jake estão definitivamente se tornando os novos Rachel e Finn, e para dizer a verdade, confesso que acho que esse novo casal tem mais química do que o antigo. O relacionamento dos dois está de vento em popa, e parece que a questão Blake já foi superada. O momento de dizer “Te amo” chegou para os dois de uma maneira legal, e tenho que destacar a performance do ator Jacob Artist que cantou de uma maneira linda e tocante a bonita musica “"Let Me Love You (Until You Learn To Love Yourself)”, realmente foi de tirar o chapéu. Minhas únicas duvidas no quanto a tudo isso é: quando essa relação vai começar a miar (o que é obvio que acontecera em algum ponto) e o que será feito de Blake na historia, agora que ele já carta fora do baralho para Marley.

E finalmente chegamos ao infame momento de falar sobre New York. Pois é minha gente, eu acho que já to pegando picuinha, mas o fato é que Rachel não anda me agradando muito nesses últimos tempos, e apesar de considerar o conflito dela nesse episódio muito importante (a questão de preservação da imagem pessoal definitivamente é um ponto a ser trabalhados nos adolescentes hoje em dia), confesso que a inconstância da personagem me irrita, pois em um episódio ela é a menina madura e decidida sobre a vida, e no outro se mostra uma adolescente em um conflito interno e esquizofrênico (vide visões dela mesmo no espelho e everywhere). O fato de terem acrescentado Santana e Quinn a cena fez as coisas melhorarem, mas ainda assim fiquei com o pé atrás sobre tudo isso que aconteceu, e tenho que dizer que dei graças a deus por não ver os peitos de Rachel Berry.

Finn encarnou o Mr. Shue de vez, e mostrou-se um bom adversário a Sue Silvester. Tudo muito legal, muito divertido, só que repetir um plot já trabalhado na série tão descaradamente assim me faz ter um pouco de raivas dos roteiristas. Quem sabe agora que American Horror Story acabou Ryan Murphy não volte a dar uma atenção especial para Glee né? Depois do péssimo episódio passado, “Naked” veio como uma boa surpresa, colocando panos quentes para abafar o vexame da semana passada. A performance final do News Directions me pareceu um pouco deslocada, mas analisando com mais atenção, a mensagem de que um novo ano começou, e que as coisas serão diferentes gera uma esperança para nós fãs da série, que tanto sofremos com os altos e baixos de Glee.

Melhores momentos

- Santana dando a dica de que New York pode ser seu novo lar. 

- A equipe masculina do New Directions praticando Bro-Ga (Yoga entre brothers) 

- O calendário do New Directions, é claro. (como deixar isso fora das melhores coisas do episódio?)

Musicas do Episódio

"Torn" (Rachel) 
"Centerfold/Hot In Herre" (Sam, Jake, Ryder e Tina) 
"A Thousand Years" (Marley e Jake) 
"Let Me Love You (Until You Learn To Love Yourself) (Jake)
"Love Song" (Quinn, Santana e Rachel)
"This Is The New Year" (New Directions)

Confiram o Guia do próximo episódio aqui.

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