Com comentários do 9x03 - Love the One You're With
Entre
tantos dramas para contar, Grey’s Anatomy continua sendo aquela série deliciosa
que todo mundo ama, mesmo depois de 9 anos no ar.
Não há
duvidas de que Grey’s possui alguns problemas. Não há dúvidas também de que a
série entregou temporadas duvidosas, com dramas que não condiziam com seus
personagens. Porém, não há duvidas de que depois da pésssima sétima temporada,
Grey’s está acertando a mão novamente, entregando bons momentos e trazendo de
volta o sentimento que tinha quando via as temporadas iniciais.
Bailey e Dr. Webber:
Não há
duvidas de que a personagem deu aquela apagada, mas convenhamos que nunca dá
para alguém brilhar durante todo o tempo. Até a própria protagonista, Meredith,
encontra-se apagada. Porém, Bailey sempre foi uma ótima personagem, ou seja,
precisam arrumar algum plot da Nazista logo. Dr. Webber, por outro lado, só
serve, atualmente, como conselheiro. Isso é, até a Mama Avery aparecer no quarto
episódio. Adoro os dois juntos, porque eles mostram que safadeza não tem idade.
Avery e Kepner:
Avery
já voltou com suas pérolas da revirginação. Convenhamos que ela não iria
conseguir ficar longe de Avery, principalmente agora, que ele finalmente fez as
pazes com o cabelereiro. Sou do contra, gosto da April, e acho que a personagem
é o que falta para cenas mais leves na série. Só não aceito o fato da
personagem continuar com esse papo, mas já há indícios de que essa conversa
‘será a última vez que vamos transar’ vai acabar evoluindo para um
relacionamento de verdade.
Callie e Arizona:
Não há
como deixar de comentar o grande destaque que Callie está tendo nessa
temporada. A menina nem estava no avião, mas está conseguindo se mostrar mais
importante do que todos os outros. As cenas entre as duas são as melhores e
Callie tentando é melhor ainda.
Mas é muito
compreensível (mais do que compreensível, aliás) Arizona estar do jeito que está.
A série, as vezes, entrega plots por muitas vezes mastigados, mas isso
felizmente não está acontecendo com as duas. Arizona e Callie têm sido as
únicas personagens plausíveis, e alguém que perdeu uma perna não ia estar de
risadinha por aí. Se estivesse, aí sim que seria totalmente incompreensível.
Porém,
finalmente, depois de quatro episódios de patadas na mulher, Arizona fez um bom
gesto: deixou a esposa sentar do lado dela.
Meredith e Derek:
Um dos
problemas que achava que enfrentaríamos nessa temporada seria a incansável
busca de Derek pela sua mão. Nunca é legal colocar um médico tendo problemas de
auto estima por causa de algum problema. Isso só deu certo com Burke e Cristina
deprimida depois do tiroteio.
Felizmente,
a série está acertando o ritmo, não dando tanto espaço para Derek reclamar e
felizmente esse plot também não atrapalhou o relacionamento dos dois. Só espero
que em breve Derek consiga fazer suas cirurgias, porque convenhamos, deve ser
difícil ouvir do lindo tumor da sua mulher quando você não pode fazer nem um
simples procedimento de apendicite.
Os novos internos e Karev:
Karev e
as novas internas, na cama, NORMAL. Até agora não há muito destaque para eles,
mas está na cara que a principal deles, cujo nome ainda não consigo me lembrar,
terá seu destaque quando começar a namorar Karev, mesmo que ela tenha deixado
claro que nunca dormiria com o médico.
Resta
saber também se Karev será homem o bastante para denunciar para Arizona que foi
ele que amputou a perna da amiga, e não a esposa. Tenho certeza que se isso
acontecesse em breve, Arizona acharia outra pessoa para odiar para sempre, além
de Callie.
Yang e o hospital de Minnesota:
Tinha
minhas dúvidas se Shonda Rhimes conseguiria interessar os telespectadores com a
nova narrativa de Cristina. Depois de quatro episódios, porém, fica claro que a
criadora da série ainda pretende manter uma das melhores personagens de toda a
história da série por mais tempo em outro estado.
Toda a
questão de Yang não conseguir trabalhar em grupo, ser completamente anti
social, para que depois ela venha a ajudar o dinossauro do hospital só prova
que ela é uma pessoa amável, pelo menos quando der, e que, no mínimo, está
pronta também para aceitar Owen de volta.
No
final, vai acabar sendo Owen que fará com que Yang volte para Seattle. Os dois
estavam fingindo que tudo estava bem naqueles telefonemas, mas em breve
Cristina vai sentir falta do amado, mesmo que ele tenha traído-a.
Transar
com o chefe é reciclagem de plots e acho que poderiam ter arrumado outra
maneira de fazer com que Yang mantesse um relacionamento com o mesmo.
Dinossauro, porém, muito astuto, já sabia de tudo. Os dois são BFFs agora e
nada poderá atrapalhar essa amizade que mesmo se iniciando por meio de uma crise
nervosa de Yang, já evoluiu para coquetéis em um bar, com Yang mostrando que
beber sempre é a melhor solução.