Arrastada,
esse é o novo nome de Revolution.
Infelizmente, Revolution
continua seu declínio à série sonífero da temporada, não desenvolvendo legal
seus personagens, seus plots e principalmente, não sabendo o que fazer com seus
43 minutos de tela.
Na realidade, gostei de Nora
ainda continuar na série. Ela obviamente é a melhor atriz entre todos os
outros, sendo que é coadjuvante convidada. Descobrir que ela se encontra na
milícia por causa de um bebê foi bonitinho, pena que ela decidiu contar isso
para a pessoa mais sem sal do universo, Charlie.
Nem tivemos Esposito nesse
episódio, mas ganhando Mark Pellegrino, mostrando que o criador de Supernatural
o ama e que ainda foi o terceiro em comando quando foi criada a nova república
e a milícia. Não foi de se espantar que Miles fazia parte disso tudo – até
porque, os flashbacks deixaram tudo muito óbvio e até o momento a
previsibilidade era tremenda.
Perceba que Charlie decidiu
ficar mais tempo com os refugiados após se perder nos olhos de seu novo affair
que estava dodói, mas quando ele levou um tiro, o romance acabou e estava na
hora de descobrir o passado sombrio do titio Miles. Felizmente, os três arrumaram
uma boa hora para roubarem o rifle, veja o tanto que foi necessário.
O problema de Revolution,
principalmente nesse episódio, é que não revelam N-A-D-A. Uma série precisa
saber seu equilíbrio: tem mistério, ok, mas tem saber quando está na hora de
deixar o público descobrir algo e aparentemente os roteiristas de Revolution
não entenderam que já chegou a hora.
Acho que nem vale comentar o
resto do episódio. Tédio total, com o gordinho se confraternizando com a
britânica para achar a casa da velha viciada em computador, até chegar o
momento em que ele reclama da vida e bem nesse momento BOOOM a energia volta.
Muito, muito sem nexo. Menino Danny, então.... O soldado deveria ter batido
mais com o saco de batata, in my opinion.
Daí que em passos lentos a
série vai construindo sua mitologia, mas são tão lentos que estou me sentindo
vendo The Walking Dead e saibam que isso não foi um elogio.