O
episódio da semana passada foi somente aceitável. O caso da semana foi
moderadamente divertido mesmo que tenha tido uma resolução lamentável. Só
queria que a série consertasse logo o plot de Kalinda e decidirem de uma vez
por todas, o que Alicia realmente quer (mesmo que isso seja difícil).
Por
isso, esse episódio entreteve bastante, principalmente por não ter dado nenhum
tempo de tela para o marido da Kalinda, ter dado mais tempo de tela para Cary e
terem apresentado um caso interessante.
Foi
bastante interessante a participação do Lionel Luther, John Glover. Ele
conseguiu interpretar muito bem um advogado de defesa, aparecendo com todas as
teorias possíveis e impossíveis sobre o caso do trote contra o menino, que
morreu afogado por causa disso. Teve suas reviravoltas e fez com que Alicia e
Diane tivessem que trabalhar dobrado para conseguirem vencer. Sem contar que
fez com que Diane brilhasse pela primeira vez nessa nova temporada.
Geralmente
a personagem se envolve com os casos dos outros personagens, mas isso não é
certo. Diane é provavelmente a personagem feminina mais bem trabalhada da série
(sim, Kalinda está em uma maré duvidosa de desenvolvendo e Alicia, convenhamos,
nunca teve muito um bom desenvolvimento), e é uma pena que não a usem com mais
frequência. Foi só visitar rapidamente seu 27º andar (que nem pertence mais à
firma) para que Diane se sentisse motivada a ganhar o caso de qualquer maneira.
É
sempre bom ver Cary ter mais presença na série, mas não será saudável se, ao
colocar Cary e Alicia na mesma sala, vire novamente o plot da primeira
temporada, a competição entre eles. Já está totalmente ultrapassada essa
narrativa, espero que a série saiba utilizar melhor os personagens.
Da
mesma forma, Maddie é uma personagem que ainda se encontra muito mal utilizada.
É difícil até de acreditar no que ela fala, por que toda essa amizade que ela
anda forçando com Alicia é bastante suspeita. Porém, sempre é bom ter mais um
tempero na série no quesito feminino, mas Maddie com certeza deve ter um motivo
maior por trás de toda doçura – um motivo que vai além de ganhar bebidas grátis
em restaurantes.
Jackie
finalmente retornou e não poderia ter sido melhor. A mulher é a mãe coruja mais
problemática do mundo todo, já que faz mais danos do que qualquer outra coisa.
As participações da mama de Peter obviamente sempre são boas, principalmente
quando ela tem que lidar com a tecnologia e faz tudo no computador MENOS
conseguir acessar uma simples pasta.
Uma
narrativa que pode se tornar algo muito interessante ou algo totalmente
estúpido é o plot da ‘traição’ de Peter com uma voluntária de sua campanha.
Mais uma vez, a história que a ‘outra’ contou pareceu bastante suspeita,
especialmente depois de descobrirmos, por meio de Kalinda, que precisaria de um
cartão especial para conseguir aparecer no andar em que Peter estava, mas, por
outro lado, Kalinda também descobriu que Eli mentiu sobre estar presente ou
pelo menos com a porta aberta, naquela noite.
Depois
de descobrir exatamente que dia foi que aconteceu, Eli, se realmente estava
presente no quarto ao lado de Peter, nem precisaria de Kalinda para terminar a
investigação, afinal só a palavra dele bastava. Por isso, é provável que Eli
esteja realmente mentindo ou ele simplesmente aumentou a verdade para que
Kalinda se sentisse mais motivada ainda à descobrir o que aconteceu em 30 de
setembro.
De
qualquer forma, teremos que esperar até o próximo episódio para descobrir como
será o desdobramento do vazamento da história, afinal não terá como Eli
conseguir censurar um blog de publicar uma história, simplesmente por motivos
de: ser um blog.
The
Good Wife repetiu sua fórmula de sucesso em um dos melhores episódios – e
provavelmente o melhor episódio da temporada – da série, mas ainda está em
estado de observação após apresentar três episódios medianos com narrativas que
não condizem com os personagens. Mesmo assim, segue sendo uma das melhores
séries drama na TV aberta de todos os tempos.