Eu aos poucos estava me cansando de Lost Girl, até que o episódio oitavo surgiu e me mostrou que ainda existem esperanças.
Alerta de Spoilers!
Vou trabalhar da seguinte forma, Lost Girl será feita review diária até que não estejam mais faltando episódios antigos. Começando pelo oitavo, o motivo é o seguinte, julgo a série interessantíssima e muito querida do meu coração e tenho a tendência de me perder e acabar misturando episódios e deixando pontos válidos de fora, por isso, vamos lá.
Meu grande problema com Lost Girl é a falta de rumo que a série adota. Todo episódio é um filler, todo episódio é uma homenagem ao Scooby Dôo com um um Fae da semana, um problema da semana. Poucas coisas tomaram desenvolvimento na série até agora. Bo, continua com o mesmo problema de conexão amorosa com Laureen, Dyson continua no clima de “não me toque” “I’m Cool”. Nada muda.
Por isso, quando fiquei sabendo que a trama central seria o resgate de um cadáver bailarino capturado por um Fae das trevas / Kensi e Hale cuidando da filha de um Fae da luz, eu pensei comigo mesmo “PORRA LOST GIRL”, me perguntei até quando a série iria adotar esse caráter de não estar nem aí para a mitologia central?
Me lembrou muito o caminho que Supernatural tomou em sua quinta temporada. Nós queremos aperitivos, claro, mas também queremos comer, não só beliscar. Poxa, Lost Girl tem todo o potencial para ser a Buffy de nova geração (exagerei, sei), mas continua muito contida, não se arrisca em nada.
Logo, tudo o que temos para aproveitar nesse episódio é o clima dando uma pseudo esquentada entre Kenzi e Hale, e o avanço do poder de Bo. Na verdade, apenas o avanço no poder de Bo eu realmente aproveitei, mesmo gostando muito da Kenzi e adorando a idéia de um romance entre os dois.
Bo tem um confronto com um Fae egípcio, especialista em trazer os mortos a vida, desde que esses sejam incrivelmente talentosos em vida e possam acrescentar algo de valioso para ele intelectualmente ou artisticamente. Claro que ele fica fascinado com uma Súcubo, e claro que Bo não se interessa pela proposta, já que sua missão é resgatar o corpo de um bailarino a pedido de seu namorado.
Mas tudo fica muitíssimo interessante quando Bo mostra a que veio e utiliza seu poder para sugar de volta a energia vital de todos os cadáveres. Pontos válidos para a voz perturbada, pela construção da cena, tudo foi muito bem feito, porém, tudo foi muito estressante, já que esse tem sido o recurso utilizado pela série desde o seu retorno para a segunda temporada, ficar dando pistas soltas e aperitivos do que pode acontecer e só. Lost Girl precisa avançar um pouco, antes que eu chute o balde e desista da série, mentira, é o tipo de série que eu assisto mesmo se estiver mais flopada que a Aguilera sangrando em funeral.