
Segundo episódio de Chloe King, o nome? Redenção, mas não foi muito bem o que a série entregou. As Nove vidas de Chloe King estão se esgotando, não na série, mas na minha paciência.
Alerta de Spoilers!
Apesar de não ter gostado muito do piloto da série, decidi que iria acompanhar. Afinal, dei chances para Teen Wolf e a série acabou me surpreendendo. Mas sei também que existe o risco de não gostar e acabar abandonando tudo, da mesma forma que fiz com Camelot, parei no quinto episódio e nunca mais fui atrás dos outros cinco.
Nine Lives de Chloe King está em uma balança, tentando se equilibrar entre uma história de adolescentes e uma mitologia meio complicada de semideuses Mai. Tudo isso por que Chloe não pode beijar um ser humano sem que ele fique paralisado ou morto. Com dezesseis anos de idade? Sério?
Bom, tudo isso seria até aceitável se a série se desenvolvesse de uma forma mais organizada, e coerente. As cenas da escola aparecem só para nada. As cenas do trabalho na loja também, a parte da livraria em que Chloe decide ir tomar café com o Brian e o Alec está lá, ouvindo o que a garota pretende, para depois aparecer em cima de um telhado, vendo a garota passar. Simplesmente não tem muito desenvolvimento na cena.
A parte da visão noturna foi completamente sem propósito, se é simplesmente apagar a luz para enxergar com a visão felina por que isso não aconteceu na luta no primeiro episódio? Isso eu julgo como falhas de roteiro e uma equipe preguiçosa. Existe uma linha ténue entre uma série familiar soft, como é Switched at Birth, e uma série direcionada a família, com um ar mais sobrenatural. Existe sim uma maneira de faze-lo, será interessante? Não muito, mas deve ser bem feita.
Toda a trama envolvendo a tal mitologia dos Mai não foi utilizada nesse episódio além da tal visão noturna. O que vimos em Redemption foi uma tentativa de Chloe de fazer as pazes consigo mesma, aparentemente foi seu beijo em Xavier que o matou, ela então decide ir com sua mãe moderninha até o funeral, prestar seu respeito e ver se consegue superar a morte do tal primeiro beijo. Lá ela encontra Gabriel, irmão do falecido e que tem problemas com drogas, especificamente remédios, ele os vende para alguns traficantes e quando decide parar, em honra a memória de seu irmão (que by the way, tinha se mudado para a cidade para salva-lo do fundo do poço), resultado sem sucesso.
Chloe encontra sua chance de perdão, ajudando o irmão de Xavier a sair dessa enrascada. Sem nenhum propósito ou plano ela aparece no galpão e encontra Gabriel cercado por três traficantes, ótimo, ela desarma um e faltam dois, nisso Alec também aparece e a ajuda, sem antes os amigos Amy e Paul fazerem a parte deles.
Olha, não é por que os amigos dela sabem que ela é uma Mai que eles precisam ajudar sempre e constantemente, não é assim que funciona. Eles podem muito bem fazer parte do episódio e ficar de fora da ação, sabe por que? Por que fica tudo tão dividido que se o diretor não for muito bom, a cena perde o foco.
The Nine Lives of Chloe King ainda tem muito friskas para comer antes de se tornar uma série boa de verdade. Assim como Teen Wolf precisou comer muita foster. Vou acompanhar essa primeira temporada, sendo esse meu único vinculo com a série, se foram preciso mais dez reviews criticando a qualidade, eles serão feitos, com ou sem prazer.