A melhor família do mundo.
Parenthood termina sua quarta temporada como se
estivesse acabando para sempre. Claramente Jason Katims achava que a série não
seria renovada, então resolveu fazer um final de temporada bem didático,
fechando todos os plots possíveis e ao mesmo tempo deixando outros abertos. No
geral, porém, o sentimento de fechamento foi enorme e não gostei de ver o episódio
e perceber que talvez seria o último Season Finale da série.
Na verdade, a situação de Parenthood é muito
favorável. A série mantém números sólidos, mas não é algo que impressiona.
Porém, o fato da quinta temporada ser a temporada da syndication e que essa
temporada já seria a próxima, seria fácil deduzir que a série com certeza seria
renovada. Porém, a série mantém temporadas com poucos episódios e normalmente
uma série em sua quarta temporada já teria, no mínimo, 88 episódios, enquanto
Parenthood só chegou nos 67 episódios. Entretanto, deve ser o segundo drama
mais visto do canal e com os contratos expirando no final do quinto ano, a NBC
deve dar, no mínimo, mais uma temporada para o drama veterano.
Nenhuma tragédia aconteceu e nada ficou mal
resolvido, tirando, é claro, Sarah e sua inconstante indecisão sobre sua vida.
Depois da declaração de Mark para ela, achava que era mais do que óbvio que
Sarah o escolheria. O motivo pelo qual ela escolheu Hank foi além da minha
compreensão, e quando ele apareceu no começo do episódio falando que iria para Minnesota,
nem precisou da outra cena... Estava na cara o que iria acontecer. Bem feito,
Sarah, por achar que você conseguiria melhor com um cara que você mal conhece.
Por outro lado, Sarah ainda tem a oportunidade de se mudar para Minnesota e
essa foi provavelmente a única ponta solta do episódio.
Gostei do momento despedida que Drew e Amy
tiveram. Eles sempre foram bem fofos juntos, mas eles fizeram a coisa madura,
dando um tchau definitivo. E o único ponto que a série errou esse ano foi a
gravidez de Amy e o aborto, que aconteceu tudo em um só episódio. Por mais que
aquele episódio tenha sido excepcional, poderiam ter lidado com isso de outra
forma. De qualquer forma, ver os dois se despedindo para sempre foi uma coisa
muito madura e emocionante ao mesmo tempo.
Amber, por outro lado, tinha seus próprios
problemas: Será que eu volto ou não com Ryan? Antes, ela tinha dúvidas sobre o
comportamento dele, mas pelo o que foi narrado, ele realmente está mudado. Ou
melhor, ele disse que está mudado. Independente se for verdade ou não, Amber
gosta bastante do cara e é a única forma de aguentar Ryan na série, já que
sozinho, com seu plot de ‘tô quase querendo me matar’, ele vira um saco.
Crosby e Jasmine também tiveram um forte
fechamento e um novo plot para a nova temporada, com a descoberta de que
Jasmine está grávida novamente. Só espero que a personagem não fique mais
irritante do que já é por causa da gravidez e que Crosby cresça um pouco. O
cara comete sempre as mesmas burradas, se desculpa e oops... Aconteceu de novo.
Não dá para ficar nessa bipolaridade.
Porém, os destaques do episódio foram Adam e
Kristina, com a resolução definitiva (será?) do plot do câncer. Infelizmente, a
narrativa esfriou um pouco nos últimos episódios, então a grande revelação no
episódio final na verdade era algo que era esperado, principalmente por não
terem dado foco no câncer nos últimos episódios.
Agora, o que aconteceu com Victor? Foi só avisa
pro menino que seria realmente adotado que ele mudou completamente sua atitude,
mas o mais importante foi ele finalmente se aproximando de Sidney, a chamando
de irmã e EXIGINDO que ela fosse à cerimônia. Essas cerimônias são só uma
formalidade, mas como Private Practice bem mostrou, às vezes aparece um contra
tempo. Por isso, estava esperando por alguma mudança no último minuto, mas
felizmente isso não aconteceu. Uma cena linda, com toda a família Braverman
mostrando e provando porque é considerada a melhor família de todos os tempos.