GPBay.
Depois
de mais de UM ANO, a primeira temporada de Switched chega ao fim. O problema,
na verdade, nem é a temporada ter 30 episódios, mas sim, que a ABC Family irá
debutar a segunda temporada do drama logo agora, em janeiro.
Fecharam
quase todas as histórias, como por exemplo, o relacionamento super duradouro de
Daphne e Chef Jeff. Ele basicamente não queria mais brincar de casinha com
Daphne após ser questionado sobre a situação e por estar perigando perder o
emprego. Foi uma solução muito fácil, se querem saber. Não dava mesmo para
achar que Jeff NÃO estava muito a fim de Daphne. A coitada nem conseguiu gastar
seu contracepcional e deve ter sido por isso que ela deixou Angelão dar aquele
soco super realístico no engenheiro.
Pelo
menos ele foi o mais aceitável de todos, principalmente Regina, que basicamente
só ficou chocada por descobrir sobre o relacionamento da filha, mas nem fez
nada a respeito. Aliás, acabou fazendo: abriu a bocona e contou para todo mundo
na casa o que estava acontecendo. Só não contou para John por que ela estava
ocupado brincando de achar o GPBay.
Pra
começo de conversa, Bay sempre é muito inteligente. Leva ZARRA BOMBRIL para
casa e ainda vai na dela e acaba viajando (ou tentando, né) para o México,
sendo que Bombril nem sabia onde o pai REALMENTE MORAVA. Zara não planeja as
coisas e era óbvio que ela não iria ter resposta alguma sobre o futuro. A única
coisa que ela sabe é roubar o dinheiro da amiga e nem agradecer direito,
diga-se de passagem.
Toda a
resolução desse conflito foi uma simples conversa entre John e a filha. Se tudo
o que precisava era isso, ela poderia muito bem ter se COMUNICADO e não ter
reagido do jeito que fez. Ah... Adolescentes.
Da
mesma forma, John foi muito astuto também, que tinha instalado um GPBay mas só
o usou no último momento. Se ele se preocupasse mais com a filha, claramente
iria descobrir que ela estaria fugindo da cidade ANTES disso realmente
acontecer.
Outro
momento muito importante e super climático no episódio foi o fim do julgamento.
Primeiramente, vamos rir MUITO com o jeito que os advogados lidaram com as
coisas durante o testemunho de Kathryn. Em um lugar normal, metade daquelas
perguntas não passaria pela aprovação do juiz quando rolasse objeção. Por
favor, Switched at Birth, mais realismo aqui, bro.
Passada
a raiva do resultado, ou seja, fazendo Angelão se tornar mais elegível como um
macho, percebi que realmente fez todo o sentido: Kathryn cavou sua própria cova
quando disse que não teve nenhum prejuízo pela troca, principalmente
financeiramente.
O
depoimento de Kathryn foi bonitinho, mas ela só falou o que era óbvio e ainda
deixou a outra filha, Bay, para o escanteio. Com tudo que estava acontecendo no
episódio, convenhamos que ela deveria estar mais preocupado com a filha latina
do que com a filha ruiva. Até, claro, Regina aparecer com o bafão.
Consegui
rir do episódio, porque convenhamos que tudo estava indo muito bem, até rolar
aquele final esquisito e desnecessário, com a mulher aparecendo com o provável
filho de Angelão. Tadinho dele, que nem recebeu o dinheiro e já tem gente
fazendo fila querendo receber. Uma pena, poderíamos ter ido embora da primeira
temporada sem essa.