Nunca pensei que veria um episódio de Glee sem Rachel.
É o efeito Blake Jenner?
A nova,
das MILHARES adições no elenco de Glee é Ryder, o novo jogador de football que
obviamente se tornará o novo principal da série, junto com nossa querida
virgem, Marley. Para quem não sabe (e duvido que não saibam), o ator foi o
ganhador da segunda temporada de The Glee Projet, o reality show onde desde o
primeiro episódio já estava na cara que o cara ia ganhar, mas a gente continuou
assistindo até o final.
Logo na
primeira aparição no episódio, Ryder parecia um boneco de posto, daqueles bem
flexíveis e manuseáveis e por causa disso, fiquei impressionado com o que ele
conseguiu mostrar nas performances, além de ser um ótimo dançarino. Essa vibe
‘eu sou gostoso mas sou modesto’ dele ainda vai longe, e por mais que não goste
de Jake, não é uma boa ideia colocar Marley e Ryder juntos, principalmente por
motivos de: criatividade.
Nessa
vibe de novos relacionamentos, adorei as conversas profundas sobre perdas que
Blaine e Sam estavam tendo no começo do episódio. Só falta adicionar um Single
Ladies no meio que em breve teremos o novo casal do pedaço.
Com a
performance de Born To Hand Jive fica
claro que a adição de novos personagens só enriqueceu a trama, mesmo que ainda
haja bastante reciclagem de material por parte de Titia Murphy, esses novos
plots só deram uma avançada na qualidade da série. Jake e Quinn 2.0 por
exemplo, se juntando para simplesmente manter Ryder longe da Pikachu de Marley
foi divertidíssimo.
Porém,
por mais que seja um assunto recorrente, ainda não consigo me importar com
Unique ou Wade(dependendo do dia), mesmo que seja uma temática nova na série.
Talvez daqui para frente, com Sue fazendo bullying hétero com Unique, a
narrativa se torne mais interessante. Depois do momento “Unique’s eyes are on
fire!” que aconteceu alguns episódios atrás, a cena em que o diretor Figgins
fica falando sobre as qualidades corporais de Unique foi fenomenal,
principalmente quando ele descobre que ela é na verdade um ele, com aquela cara
de WTF?
Porém, mesmo
sendo legal todos esses novos caminhos por causa dos novos personagens, os
roteiristas não podem se esquecer dos velhos personagens, como por exemplo,
Brittany, que sempre é um unicórnio dentro de Glee, sempre com as melhores
frases e melhor personalidade. Falo isso
porque, como sempre, Blaine é o que mais recebe destaque e serei sincero que
depois daquele mimimi para cima de Sam (que por enquanto, não deu em nada),
pulei mesmo a performance e as cenas até passar para o próximo núcleo.
Agora,
Will e Emma são dois que realmente precisam de atenção especial, no HOSPÍCIO,
já que são mais bipolares do que qualquer outra coisa. Adorei Beiste mostrando
seus dotes de psicóloga, ou melhor, no caso de Will e Emma, psicanalista.
Talvez uma distancia fosse uma boa ideia desde o começo, porque tem como não
amar o novo plot de Finn? Todo macho desafiando outro macho, Sue Sylvester, só
para se tornar mentor de quase todos os novos personagens? Ele pode não
conseguir fazer diversas coisas (como, por exemplo, dançar) mas ele com certeza
é uma figura de liderança.
Comecem
o countdown para o episódio da semana que vem: Grease – The Musical Event!
P.S: De
onde a Mercedes apareceu? De repente ela estava na mesinha dos diretores.
P.S:
Nem Sue conseguiu arrumar um apelido maldoso para Marley, OU SEJA....
Músicas
do episódio:
"Juke
Box Hero" - Foreigner: Finn e Ryder
"Everybody
Talks" -
Neon Trees: Kitty e Jake
"Blow
Me (One Last Kiss)" -
P!nk: Wade e Marley
"Hopelessly
Devoted To You" -
Grease: Blaine
"Born
To Hand Jive" -
Grease: Mercedes, Marley, Jake e Ryder