Como
não rir muito de 666 Park Avenue, que logo no segundo episódio fez exatamente o
que eu NÃO pedi? Pegar logo também Os Pássaros, filme do Hitchcock para fingirem que não está transformada a série em um
grande gordo clichê? #morto
Mesmo
assim, é óbvio que gostei do episódio. Perceba que não estamos lidando com uma
produção normal, já que além de abusar dos clichês, abusa também da
sensualidade, mas de forma discreta, claro. Até porque Brian, o loirinho, fica
morrendo de vontade de pegar a assistente da mulher quando ele está observando
pela janela, mas quando ela finalmente está na FRENTE DELE, Brian broxa total.
Estou
esperando a Sra. Doran aparecer mais, Vanessa Williams é uma ótima atriz e
deveria dar motivos para a loira voltar para a aula de drama, mas até agora,
Kate está conseguindo até atuar de olhos fechados perto de Vanessa.
Perceba,
porém, que Kate é neurótica e obviamente vai ficar batendo na mesma tecla o
episódio inteiro. Hoje foi o caso dos pássaros, mas ela também fica arrumando
desculpas para voltar no porão para finalmente continuar a futricar na porta
invisível, só porque claramente ela não tem mais nada para fazer durante o dia.
Aliás, ela até tenta fazer algo durante o dia: mandar SMS para o amor, mas ele
nem responde. É a maior barra do dia.
Mas
copiaram tanto Os Pássaros que fiquei chocado em não ver criançinhas correndo
no meio da rua. Todo o suspense e as cenas estão extremamente mais bem feitos, mas
é provável que se aparecesse novamente a magia que engole as pessoas pela
parede, todo mundo ia rir... pra variar.
Há
alguns personagens que me intrigam. O porteiro não é chamado para nada, mas
aparenta saber muitas coisas. Louise claramente teve uma mudança de alma quando
foi quase ASSASSINADA pelo elevador, porque ela parecia outra pessoa, super
simpática, especialmente com o marido. Se fosse a mesma pessoa do Piloto,
quando ele falasse sobre as contas, ela iria logo colocar toda a culpa em cima
dele, sem dúvidas.
Se
querem saber o que Gavin quer com Henry, é só assistirem O Advogado do Diabo e
pronto, mas Gavin safadinho deixou a porta aberta acidentalmente para que Henry
visse o projeto e participasse do ‘jogo da honestidade’. Henry ganhou, claro,
até porque, aparentemente o cara é o anjo em pessoa.
Gavin
pode até ser o diabo, mas pelo menos ele funciona como cupido, quer dizer,
cupido vingativo. A moradora dessa semana está tão desesperada que ignora até o
anel de casado do cara, sem contar que é uma vadia mortífera, que não aceita um
péssimo relacionamento e não se importa em matar quem não souber coisas
inovadoras na cama.
No
mais, vamos fazer uma aposta para descobrir qual será o próximo filme e;ou
clichê usado no próximo episódio. Quem começa?