Alerta de Spoilers!
Para quem não sabe, a série na verdade deriva do filme homônimo estrelado pela própria Jennifer L. Hewitt, em que uma dona de casa é forçada a trabalhar em uma casa de massagem por causa das dificuldades financeiras que a família estava envolvida. Não sei de quem foi a brilhante ideia de transformar um filme fail em uma série, mas vamos aos comentários desse piloto.
O nome do primeiro episódio, é The Rub of Sugarland. E conta como a dona de casa Riley, é abandonada pelo marido e enfrenta uma severa crise econômica, já existente enquanto o marido estava em casa.
Sinceramente, a série é um grande apanhado de clichês e muito mal feitinha. Mas é divertida, tem todo aquele ar de quero mais no final. Não sei se o motivo é o tema, que é muito interessante e me lembrou bastante Weeds, pelo menos na premissa, mão de família que precisa fazer coisas questionáveis eticamente para manter a família sã e unida, mas a série me agradou sim.
Começando com a casa de massagens, liderada por Loreta Devine, só isso já abriu um grande sorriso no meu rosto, eu adoro a atriz e sempre quis uma série em que ela tivesse uma participação maior do que apenas ser a mulher de alguém.
A lista de clientes funciona da seguinte forma. Existe uma casa de massagem, em que algumas das meninas tem uma lista de clientes especifica em que elas oferecem algo além da massagem. Um ponto a ser observado, só homens sarados, bonitos e interessantes visitam a nossa querida Riley nesse primeiro episódio, sinceramente, que imagem é essa? Onde estão os velhos babões?
E é então que o clichê supremo aparece, nossa Riley, que é uma mãe carinhosa, triste por ter sido abandonada, acaba se divertindo na casa de massagem, porém, desiste de atender a lista especifica de clientes para depois aceitar, graças aos seus problemas financeiros, mas isso não é o clichê, o clichê mesmo é ela aceitar e se tornar uma conselheira para os clientes, fazendo com que eles retornem para suas mulheres, que entendam os seus problemas pessoais. Uma rub whisperer, ajudando os ricaços a voltar para a luz de seu lar.
Tudo foi tão neutro e bobo que a diversão ficou mesmo em ver Jennifer se vestindo de diversas formas e mostrando que gosta do que faz, mesmo que esteja mascarada atrás dessa faceta de “terapeuta”.
Isso sem falar no fato do cunhado estar apaixonado por ela, e ela também sentir alguma coisinha.
The Client List é essa junção de clichês bobos e atuações sofríveis em alguns casos, mas é uma série divertida e eu consigo assistir mais um episódio. Teve uma audiência consideravel, e ainda conseguiu despertar minha curiosidade para o que está por vir. Até por que, imaginem os problemas quando os clientes começarem a ir embora devido aos conselhos de Riley.
De qualquer forma, vale a pena dar uma espiada nesse primeiro episódio, nem que seja para desistir completamente da série, mas não se esqueça, tudo pode acontecer, Ringer começou como uma bomba e hoje está uma delicia, quem sabe The Client List não siga os mesmos passos?