[Reviews] Game of Thrones – 2.03: What Is Dead May Never Die

O que está morto nunca mais poderá morrer.

Alerta de Spoilers!

O que o título do episódio quer dizer? Que os fantasmas de Westeros são mais persistentes do que os vivos. Quer ele seja uma pessoa, ou o temor por uma. Ou até mesmo, um título. Nada está enterrado eternamente, tudo vem a tona uma hora.

Isso acontece, pois estamos frente a frente com os fatos que irão culminar nos eventos dessa temporada e permearão a série toda até seu final. Quem imaginaria que Joffrey seria capaz de ditar o destino de todo um reino com apenas uma decapitação?

Pois bem, foi isso que o jovem rei fez. E agora, corre contra o tempo para poder se firmar como o único rei. Claro que quem corre contra o tempo é sua mãe, Cersei. Ela pode ter todos os defeitos existentes em uma mulher, mas não podemos negar que para proteger os filhos a mulher é sim digna da casa Lannister, uma leoa.

Já a cortina de fumaça em que o anão Tyrion se envolveu por causa de seu pai, é algo ainda mais intrigante. Ele já deixou claro que não usará os métodos convencionais para se estabelecer como mão. Já passou o episódio tentando descobrir quem era o espião de sua irmã e mandou o septão para o brejo, logo depois de jogar uma informação para cada um dos membros do conselho e ver qual deles jogaria a isca para Cersei. Logico que ela se recusou a enviar a filha para casar com um homem, assim como foi feito com ela. Mostrando que sua única motivação para nunca ter dado um filho a Robert. O que é uma sorte, imaginem se ela tivesse dado um filho de cabelo escuro para o rei e outros dois de cabelo amarelado? Já teria sido decapitada a muito tempo.

Quanto ao lado Greyjoy, eu fico muito preocupado, principalmente por causa dos sonhos de Bran. O plano de Balon é tomar o reino do norte para ele, e com todas as forças de Robb partindo para a batalha contra os Lannister, fica fácil imaginar o que irá acontecer. Quando Theon queima a carta de Robb, fica instaurada a velha história entre pai e filho, sendo o filho, aquele que busca toda a aceitação do pai, mesmo que para isso, ele tenha que tomar Winterfell para si. Sem falar na irmã dele, se fosse minha, já teria sido arremessada de cima da torre mais alta das ilhas de ferro.

Renly é o “rei” que mais teve destaque até agora, além da cena de sexo de Stannis e Melissandre no episódio anterior. Sinceramente, esse papo de dar um filho para a esposa é só uma mentira que a moça contou, o que ela quer mesmo é imitar Cersei, transar com o irmão no meio. De tudo o que aconteceu envolvendo Renly, o que mais me agradou foi a mulher macho Brienne, que já deixou claro que não é Lady. É o rei mais GLS existente, amante do cavaleiro das flores e agora com uma mulher que calça 43 em sua guarda ARCO-IRIS! Vai lá Renly, se não aparecer um filho nessa mulher sua, no cavaleiro das flores a gente sabe que aparece. Mas toda essa cena com ele, só serviu para nos mostrar que ele luta contra o amadurecimento, afinal, é o irmão mais novo, e menos provável a tomar o trono. Só que ele o quer.

E que venham os próximos episódios, quero mais Arya. É errado também querer que ela tenha um casinho com o Gendry? Acho que eles dois fariam um casal muito legal, mesmo Arya tendo cara de 11 anos de idade e Gendry de 23. Mas quem liga?