Depois
de torturantes 16 episódios, Supernatural nos entrega um episódio
aceitável, um pouco melhor do que seus antecessores, mesmo que o
motivo pela grande melhora do episódio foi por causa de Misha
Collins, que esteve de volta, como Emanuel, nosso velho Castiel, com
sua visão sempre ENORME de mundo.
Meg
estava de volta também, e de alguma forma, parecia mais macabra com
a nova cara. Sempre é bom ver Dean e Meg juntos, com aquela super
tensão sexual acontecendo dentro do carro. A melhor frase do
episódio, porém, foi quando Meg conta logo para Cass que ele é um
anjo e Cass pergunta: me desculpe, isso é uma cantada?
Que graça.
Nem
senti tanta raiva da atuação de Padalecki e até achei que ele fez
um bom trabalho mostrando toda a dor por não conseguir dormir e ter
que aturar Lucifer (Luci para os íntimos) toda hora. O drama que
aconteceu dentro do quarto com a louca do fantasma foi legal pois me
lembrou as duas primeiras temporadas da série.
E
é isso que estão fazendo: trazendo de volta o que era bom. Castiel,
por exemplo. Meu único problema com o episódio foi a
não-linearidade com a história da semana passada. Claramente Frank
não é tão importante assim para os irmãos, já que eles nem se
importaram em procurar respostas sobre o desaparecimento.
Achei
suspeito Sam aparecer no começo do episódio no meio dos trilhos
macumbeiros e ri muito quando o moço achou que Sam estava chapado
com algo extremamente inédito. Não, moço, aquilo era só ele
tentando atuar mesmo.
A
forma que lidaram com a volta de Castiel também não foi lá aquelas
coisas. Devemos esquecer todos os acontecimentos dos dois primeiros
episódios da temporada, então? Sem contar que foi só ele colocar a
mão na cabeça do demônio, que BOOM, ele lembrou de T-U-D-O. Sem
contar que ele não tinha reconhecido a cara de Dean desde o começo
do episódio. Achei um tanto que desnecessário mantê-lo durante
mais da metade do episódios parecendo um guru espiritual do que ir
gradativamente lembrando de tudo.
Castiel
já fez muito pelos Winchesters, mas acho que o que ele fez nesse
episódio, foi de longe, a maior prova que família não é só
aqueles que limpam seu coco quando bebê. Ele se sacrificou geral e
convenhamos, não daria para mantê-lo normal na série sem alguma
reviravolta.
P.S:
O diário magicamente 'cai' no chão. Bobby, é você?