A Gifted Man 1x11: In Case of (Re)Birth

 

Se alguém arrancasse o seu talento, o que você faria?


Outro episódio muito bom de A Gifted Man, se mostrando uma série bastante sólida, já que nem me lembro de algum episódio em que algum dos plots não funcionaram. Além do mais, Michael fez 38 anos, minha gente, e ainda parece estar no começo dos 30.

O mais interessante disso tudo é que a série é exibida na sexta-feira da morte nos EUA. Da morte porque sexta-feira poucas pessoas assistem TV e isso faz com que a audiência seja sempre menor do que o normal. Todo mundo achava que a CBS estreiou a série em uma sexta-feira pois não acreditava no potencial, mas acho que todo mundo, até mesmo a CBS, está enganada.

O episódio funcionou bem já que tivemos bastante desenvolvimento de personagem. Zeke recebeu novamente muito tempo em tela, o que é sempre agradável, já que ele é agradável. Ri muito quando Christina apareceu na clínica, já que estava lá somente para tentar começar um coito com o altão. Kate sempre é muito preocupada com os pacientes e não foi diferente desta vez. Era previsível que a garota iria fugir, mas nunca pensei que ela voltaria.

O caso mais peculiar do episódio foi, na verdade, do pintor que recebeu um supertalento por causa de um tumor. Claramente começariam um debate se iriam ou não tirá-lo de lá, já que aparentemente é por causa do tumor que o moço começou a se dar bem na vida.

Gostei da participação do doutor chocolate, Edward (Ed para os íntimos). Achei muito suspeito ele ter esquecido de algo que Rita disse um dia antes, e claramente já sabemos o que está acontecendo: os primeiros sintomas da síndrome de Huntington. Espero que o personagem não mora logo nessa temporada. 

Adoro essas diferenças existentes entre a clínica dos sujinhos e a clínica do Dotado e foi uma coisa linda quando Rita apareceu com os cupcakes, denunciando que Michael tem uma queda por coisas doces. Descobrimos mais coisas sobre a vida pessoal de Michael, algo que é sempre bem vindo.

Espero que Christina volte em todos os episódios seguintes. Fiquei com pena dela, porém, por não ter conseguido ficar com o bebê Lucky. Mas sinceramente, quem cria vínculos com uma criança só por ficar trocando a fralda dela de meia em meia hora?

@marcoacpontes