Review - Primeira Temporada de Fringe - O Mundo das Séries

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Sunday, August 14, 2011

Review - Primeira Temporada de Fringe


Fringe é o tipo de série em que só podem ser divididos dois grupos, os que gostam e os que desprezam. Não existem os que vão no mais ou menos. Em sua primeira temporada a série preparou o terreno para uma das tramas de ficção cientifica mais incríveis da história do Sci Fi.


Alerta de Spoilers!

Em sua primeira temporada Fringe prepara o terreno para a insanidade de seus futuros anos. No começo eu não via a série como ficção cientifica, eu acreditava que a série fosse um misto de policial com ciência heavy. As explicações eram sempre bem coesas e não muito distante da realidade.

Até que fui apresentado para o tanque e então a coisa mais comum da série foi a vaca Genne. Uma coisa em se gostar de teorias conspiratórias e a fins, é a beleza da explicação existente por trás da cortina de fumaça. Fringe é uma grande cortina de fumaça em sua primeira temporada.

Conhecemos o padrão, uma série de eventos sem conexão além de sua peculiaridade, é fundada a divisão Fringe. Com Olivia Dunhan, Peter Bishop, Walter Bishop e Astrid. O trabalho dos atores e atrizes da série é fenomenal, não tem como não se apaixonar completamente por cada um deles. Olivia fazendo o papel cético de “eu quero acreditar”, Peter acompanhando o problemático pai Walter, que encaixa perfeitamente a explicação de cientista louco. Astrid por outro lado é apenas uma ponte para as emoções de Walter, uma espécie de babá.

Aos poucos vamos descobrindo que o padrão não é algo assim tão distinto e isolado, é então que a mitologia fenomenal da série vai se desenvolver. A busca pela explicação dos casos estranhos que andam ocorrendo por todo o território dos EUA.

Também somos apresentados a Massive Dynamic, uma grande empresa que aparentemente está conectada a todos os fenômenos e sua misteriosa porta voz, Nina Sharp, o que eu posso mais uma vez dizer, ótima escolha para o papel. Sem contar com a forte presença do agente Broyles, comandante dessa operação fronteiras.

Aos poucos a série foi se moldando, partindo de uma tentativa de se tornar Arquivo X para  seu próprio nome, Fringe. Misturando realidades alternativas, outras dimensões e Lonard Nimoy (Spock de Star Trek), os mistérios que moldaram a série vão atingir seu ápice no final dessa primeira temporada.

Tudo em Fringe é bem feito, tudo é pensado tudo é esquematizado, de sua abertura até as cenas com os glifos da série, tudo é de uma dedicação que no final você se pergunta se existe alguma possibilidade de não gostar da série. E infelizmente existe essa possibilidade, Fringe não é para as pessoas que na sala de cinema dizem : Isso não existe, é mentira. Fringe é para as pessoas que amam as cenas impossíveis de serem reais, ou que nos levantam questões de sua própria proximidade com o que poderia ser verdade.

Fringe é para os que são inteligentes, preguiçosos vão odiar, e eu os desafio a apresentarem fatos consistentes para não gostar da série, que não envolvam a falta de capacidade para entender a série.

Se existe alguma produção que eu sempre vou indicar com muito orgulho é Fringe, que em três anos só aumentou a qualidade de sua mitologia. E foi nesse ano de estréia que a série me conquistou com braços, pernas e  padrões misteriosos. Fringe se mantem na qualidade e com uma trama de qualidade impar.

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