..."O amor é querer ajudar alguém a ser a melhor versão de si mesmo"...
Contém Spoilers!
Este episódio de Nashville lembrou-me de alguns episódios da
primeira temporada onde vários assuntos eram abordados e nenhum era tratado com
a profundidade merecida. Assuntos deixados de lado foram lembrados de uma só
vez e histórias que mal começaram já tiveram seu fim.
O drama Maddie e seus dois pais ganhou cores reluzentes e um
pouco exageradas. Mesmo Maddie sendo uma adolescente em crise, ela não é tão
bobinha a ponto de achar que ao chamar Deacon para dividir o palco com ela, em
um evento idealizado e “patrocinado” por Teddy, deixaria seu pai feliz.
Exagerada a reação de Teddy? Sim, foi. Pior que o exagero foi a retaliação,
após levarem um puxão de orelha de Rayna, Teddy usa de seu poder para boicotar
Deacon no festival. Com certeza sua atitude não o fará ganhar pontos com Maddie
e deixará Deacon com mais vontade de lutar pela filha.
Lamar ressurge das cinzas solicitando prisão domiciliar
(qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência) e dessa vez nem a
super Rayna foi capaz de salvá-lo. Provavelmente irão esquecê-lo por mais
alguns episódios e a revelação de seu envolvimento com a morte da esposa, ainda
promete se arrastar por muito tempo.
O quarteto amoroso se reencontrou e quando tudo caminhava
para o tédio absoluto, Scarlett flagra Zoey e Gunnar se beijando. Em crise de
identidade, mais um drama para a nova musa que não quer ser musa. Depois de um
episódio no qual roubou a cena, Scarlett aparece neste completamente apagada.
Altos e baixos de Nashville.
Com tanto a se falar, ainda sobrou tempo para retratar a
turnê de Juliette, Will e sua versão 2.0, Layla. Senti calafrios ao ver o rumo
que o novo romance de Juliette tomava, as mesmas brigas com o empresário,
Charlie fazendo com que ela acreditasse estar acima de tudo e de todos, enfim foi
como ver um flashback da última temporada. Entretanto, como tudo foi
extremamente rápido neste episódio, com a mesma rapidez que Charlie se separou
da esposa, resolveu reatar o casamento após uma conversa com Juliette.
Destaque para a queda de braço entre a pior versão da
própria Juliette com sua versão piorada, Layla. Ponto final para Layla que
expôs o caso de Juliette com Charlie, deixando um gancho para o próximo
episódio. Após passar todo episódio mostrando saber jogar sujo, Juliette
redimiu-se ao ouvir atentamente Will, repensou suas prioridades, analisou sua
história com Charlie e usando as palavras de Will definiu o amor: “O amor é
querer ajudar alguém a ser a melhor versão de si mesmo”. Tudo caminha para
Avery pertencer a esta definição.
Este episódio deixou um pouco a desejar, ritmo alucinante não
nos deixa respirar, mas também não nos permite a um envolvimento maior com o
desenrolar dos fatos. Menos é mais.