[Reviews] Agents of S.H.I.E.L.D. - 1.09/10: Repairs/ The Bridge - O Mundo das Séries

Breaking

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Monday, December 16, 2013

[Reviews] Agents of S.H.I.E.L.D. - 1.09/10: Repairs/ The Bridge


Foram precisos 10 episódios para Agents agradar fanboys e civis na mesma intensidade.


Alerta de Spoilers!


Fica um pouco complicado fazer uma review  de Shield tentando demonstrar por que a série é boa, pelo menos enquanto ela estiver tão genérica, cada crítica ao episódio será um verdadeiro parto. A começar por 'Repairs' que teve como missão dar sequência ao final de "The Well", ninguém estava muito preocupado com o caso da semana, nossa curiosidade e atenção estava totalmente focada no relacionamento entre Ward e May, mas a entrega foi um tanto quanto decepcionante. 

Tudo bem, a série ainda está tentando dar profundidade aos seus personagens, ao passo que o oitavo foi centralizado em Ward, o nono é então em Melinda 'Cavalaria' May e tudo o que gira em torno desse apelido que a agente não gosta nem um pouco. Eu sinceramente esperava algo um pouco mais diferente, mas tudo bem, a resposta acabou aceitável.

O caso da semana foi aquela tentativa frustrada de nos prender. Li muitas pessoas questionando o motivo pelo qual todo mundo na série acredita em alienígenas, em super poderes, mas não acredita na possibilidade de telecinese e premonição. Vou tentar explicar tudo isso rapidamente. O universo Marvel está multifacetado em diversas crises contratuais, X-Men, pertencem a Marvel, mas não podem ser citados ou ter o nome 'mutante' referenciado em qualquer filme ou produção que não seja da Fox. Por isso, é como se eles não existissem no mundo de 'Agents of SHIELD', logo, ninguém conhece até agora nenhum personagem que tenha esses poderes, em X-Men temos Jean Grey com o dom da telecinese e vários outros mutantes com o poder de premonição. Mas nada disso importa, em SHIELD isso ainda é mito. 

Só que, indo mais além, já foi confirmada a participação de Pietro [Mercúrio/Quicksilver] e Wanda [Feiticeira Escarlate/ Scarlet Witch] no segundo filme dos Vingadores. Tudo isso graças a uma falha no contrato que diz que os dois podem sim aparecer na produção da Disney/Marvel Studios, só não poderão ser tidos como mutantes ou qualquer relação com os X-Men. Ok? Visto isso, já que Wanda é uma bruxa com poderes de manipular a realidade, essa forçação de barra para dizer que telecinese não existe para mim é só uma forma de trazer certa surpresa mais a frente. Todo mundo sabe que esses poderes existem no mundo Marvel, não é segredo, ficarem dizendo que não é só uma jogada bem cretina. 

Logo, todo o drama do episódio com a mulher que aparentemente era amaldiçoada, só serviu para que possamos ver um pouco de teletransporte. Olha, quem não conseguiu se lembrar do Noturno de X-Men? Bem legal começarem a utilizar problemas oriundos de acidentes para a criação de personagens com poderes. Uma pena que tudo isso fica tão blasé que eu quase nem consigo pensar na relevância do episódio, a não ser ficarmos sabendo um pouco mais da May.

Um pouco, mas bem pouco. É um agrado ver Fiz e Simons tentando pregar uma peça na Skye, e mais engraçado ainda ver a relação que eles estão desenvolvendo para esse grupo, que finalmente começa a ter características de um grupo. A única reclamação é a mesma desde o começo da série, nós deveríamos ter nos apaixonado pelos personagens logo de cara, afinal, eles são os protagonistas da série, mas o resultado final é bem diferente do esperado, ainda estamos desenvolvendo essa relação. As vezes, a ideia central para Repairs foi ser um episódio menor, mais centrado nas indas e vindas dos mesmos cenários, o bom e velho episódio de garrafa, só para nos dar um pouco de ar para respirarmos, a verdade é que a série já teve esses episódios medianos anteriormente e nós queremos mais.

E por querermos mais é que eu fiquei tão surpreso com 'The Bridge', nunca imaginei que a série fosse conseguir passar de um procedural para uma série com possibilidades de ter uma linha fixa de continuidade. Quando Shiled foi alarmada aos quatro cantos do mundo, todos já sabíamos que ela seria um procedural com a maior agência de espionagem dos quadrinhos. Ou seja, antes da série entrar em pausa para as festas de final de ano, ela decide alegremente mudar sua estrutura completamente. Não sei se isso foi uma jogada cantada desde o começo, ou se perceberam que o modelo adotado anteriormente não estava funcionando muito bem. De qualquer forma, parabéns, a série deu uma guinada considerável depois desse décimo episódio.

A crua e dura realidade é que até agora a série não tinha conseguido emplacar sua trama central da temporada, justo, até por que a série estava sendo apenas um procedural. Voltar a ver o projeto centopeia, a volta do personagem do episódio piloto, a explicação para o homem que estava preso e a presença da menina do vestido florido foi o acerto. A série pegou todas as pontas soltas de seu roteiro e as amarrou até nos dar um cliff hanger no final que valeu pelos 40 minutos.

Por falar nisso, não me lembro de ter ficado tão focado em um episódio como fiquei nesse The Bridge, talvez no episódio F.Z.Z.T. Claro, nem tudo são flores e a série acabou pecando com alguns clichês durante o episódio. Quem não se lembrou da cena de Homem de Ferro 2 em que o vilão come seu jantar tranquilamente em um hangar? Pois é. Reciclagem de cena ou falta de atenção aos detalhes? Acho que um pouco dos dois. Essa tentativa de deixar o vilão com uma importância maior do que seus momentos em cena é algo que eu não consigo aceitar. Nem mesmo a ameaça do "Clarividente" conseguiu deixar as coisas menos clichês. Tudo bem, Raina é uma boa personagem e se provou muito mais ameaçadora do que Edison Poe. 

Até mesmo a piada do episódio foi um bom e velho clichê de eras no cinema e Tv, que eu pensei ter ficado encerrado nas produções de sitcoms e séries da década de 90. Lá estava o agente Ward perpetuando a frase mais tosca de todas "Ele está atrás de mim, não está?". Por favor, isso é uma série do Joss, ou pelo menos uma série que leva o nome dele e que tem seu filho como redator, onde estão as piadas engraçadas? As referências a cultura pop? 

Ou seja, tudo o que estava faltando mesmo era um personagem com poderes e carisma para deixar as coisas mais interessantes para a série e Mike cumpriu muito bem o seu papel. Será pedir demais para que ele fique com os agentes por mais tempo? Já estou ficando de saco cheio da Skye chorando por causa dos pais. Pelo menos ainda temos um pouco do relacionamento estranho da May e do Ward pra deixar tudo menos sofrível. 

Ps. Finalmente vamos ficar perto do mistério do "lugar mágico", que é o nome do próximo episódio.

Ps². As referências aos quadrinhos estão cada vez menores, ao passo que as referências aos filmes só tem crescido.

Post Top Ad

Responsive Ads Here