Tivemos um grande momento
no terceiro episódio, com Sam indo atrás de uma garota que conheceu
13 anos atrás, que é uma kitsune. Além do mais, sabem quem dirigiu
o episódio? Jensen Ackles. É, ele mesmo.. o Dean; e ele fez um
ótimo trabalho. Porém, foi um episódio aleatório de Supernatural,
que não trouxe nenhum desenvolvimento em relação ao plot da
temporada, mas pelo menos serviu para alguns flashbacks extremamente
interessantes.
Todo o divertimento do
episódio foi ver como as coisas aconteceram no passado e fiquei
bastante chocado quando vi que Amy matou a mãe dela para salvar Sam.
Ela acabou matando a mãe, que a conhece desde quando se dava por
gente, por um menino que conheceu menos de 4 horas antes do ocorrido.
Ridicularmente perturbador.
Mas no final do dia, você
é o que (Ou, nesse caso, quem) você come. Claro que Sam iria deixar
Amy ir embora, já que ela foi obviamente o primeiro amor dele e
também a primeira assassina que ele conheceu, mas Dean não iria
deixar por menos. Sabia que ia acontecer alguma coisa. Amy também
foi extremamente burra e autista, já que no meio da conversa com
Dean nem percebeu que ele tinha a matado. Ela não deu nem um
gritinho. Comentário: ele enfiou uma faca bem no coração. E eu
achando que mulheres monstros eram sensíveis...
Osíris chegou causando
muito no quarto episódio de Supernatural, mas pegou o irmão
Winchester errado. De onde que Dean possui mais culpa de qualquer
coisa do que Sam??? Sério? O altão causou o apocalipse, matou
diversas pessoas quando estava sem alma, vivia praticamente a série
inteira no inferno e não é ele que é julgado pelo Deus egipcío?
Sério mesmo? O pior de tudo é que o próprio Sam está se achando
demais. 'Eu não sinto culpa de nada'. Sério?
Sim, claramente eu não
gostei do episódio. Serviu só de base para a volta da lindinha e
perigosa Jo, mas tirando isso, todo o plot não foi nada
interessante. Podiam muito bem ter lidado logo com a morte de Amy
nesse episódio, e não deixá-la para o próximo. Se o negócio era
se sentir inocente, por que Dean não colocou logo uma camada e
fingiu que se sentia daquele jeito? Tape os ouvidos e pense só no
whiskey que vai beber depois que aquele julgamente acabasse.
O julgamento foi
divertidíssimo. Até rolou uma super referência de The Good Wife.
Porém, foi mais um episódio filler de Supernatural, não trazendo
nenhum desenvolvimento para o arco central da temporada. O que os
roteiristas tem medo? De que quando os Winchesters forem achados
pelos Leviathans, a temporada acabe? Eu espero que não.
Sinto que os roteiristas
vão acabar cometendo o mesmo erro da temporada passada: não dar
importância ao desenvolvimento do arco central e vomitar todas as
soluções no final, como se fosse algo normal Castiel querer virar
Deus de uma hora pra outra.
Nada se compara, porém,
ao quinto episódio. Se você é fã de Supernatural, há uma
boa chance de que você também seja fã de duas séries fantásticas
chamadas Buffy, the Vampire Slayer e Angel. Então tenho certeza que
o episódio foi para você (como foi para mim) um episódio de
proporções épicas. Porque será?? SPIKE E CORDELIA ESTÃO JUNTOS
NA TELA NOVAMENTE!
Não era bem os dois, mas
sim os atores, James Marsters e Charisma Carpenter, que é
praticamente a mesma coisa. O episódio não se levou tão à sério,
beirando o ridículo, mas foi um ridículo tão bom e altamente
atuado. Tudo muito ordinário. Uma briga entre casais. A única
diferença é que eles podem realmente fazerem outras pessoas se
machucarem, por serem bruxos.
Todas as mortes foram
completamente bem planejadas (leia-se: ridículas) magicamente.
Desnecessário dizer que nunca mais vou comer um cupcake sem lembrar
daquele coração. Sem contar que a carisma de Charisma (hahaha,
entendeu?) foi praticamente suficiente para o episódio inteiro.
Ela foi a alma do
negócio, pois estava completamente POSSUIDA, querendo ir atrás de
qualquer pessoa que tinha pernas e que teve algum relacionamento com
o marido... O personagem de James também foi interessante, mas a
única coisa que ele fez no episódio inteiro foi jogar uma água nos
quadros para eles desbotarem e degolar a cabeça da amiga da esposa.
Porém, nada soou tão
ridículo do que Dean e Sam dando uma de Dr. Phil no casal (Claro que
eles não iriam conseguir muito bem, já que não são carecas e nem
gordos) e ainda levando muita abracadabra na cara por tentarem fazer
os dois terminarem a briga. O que eu não gostei foi o final.
Totalmente desnecessário o SPIKE ter aparecido para pegar as
moedinhas de volta e matar o Leviathan. Essa história precisa
urgentemente de um empurrão, pois já faz 4 episódios que o negócio
não vai pra frente.