Desperate Housewives - 8.05: The Art of Making Art

Epifania (grego epipháneia, -as, aparição, manifestação) s. f.1. [Religião]  Manifestação de Jesus aos gentios, nomeadamenteaos Reis Magos. 2. [Religião]  Festa religiosa cristã que celebra essa manifestação.= DIA DE REIS 3. Qualquer representação artística dessa manifestação.4. [Religião]  Aparecimento ou manifestação divina. 5. Apreensão, geralmente inesperada, do significado de algo.

Alerta de Spoilers!

Se pudéssemos encontrar uma palavra para esse episódio, seria essa, epifania. Aquele determinado momento em que você descobre exatamente o que precisa fazer. Ou exatamente o que precisa parar de fazer.

Nesse  episódio, eu preciso comentar algo, o que aconteceu com as filhas da Gaby, o filho de Susan, toda a ninhada da Lynette, e o Andrew? Sério que os atores e atrizes que interpretam a prole das donas de casa, nunca vão estar disponíveis? Fora esse detalhe, vamos as considerações.

Lynette está tentando lidar com o fato do marido chato estar tendo encontros com uma das moradoras do prédio em que ele mora. E quem melhor para ajudá-la nisso¿ Acertou quem disse Renee. E ela também teve seu momento de descoberta no episódio, descobre que não precisa biscatiar mais do que pensa, e decide ir atrás do vizinho novo, Ben. Já Lynette, após tentar de maneira frustrante encontrar um homem para uma rapidinha, ela percebe que o que quer mesmo é reestruturar sua família. E tudo o que eu conseguia dizer era “NÃOOOO”, o Tom é muito chato, a família Scavo está bem melhor sem ele. Mas fazer o que, é a ultima temporada não é mesmo?

Susan por outro lado, tem sua epifania de uma forma mais nua e crua. Sua epifania veio após sua aula de arte com dois modelos nus, um homem e futuramente e acidentalmente (como Susan sempre faz) ela mesma. Ela ainda luta contra a natureza do crime que cometeu, mas já está mais calma e com o foco direcionado para outro hobbie além de perseguir policiais e insultar seus filhos recém nascidos.

Já Gaby está naquele egoísmo de sempre. Ela não consegue entender o que o marido fez. Sim, ela não consegue entender. Ele matou uma pessoa para defendê-la e tudo o que a tampinha consegue fazer é se preocupar com suas massagens. Eu sabia que o lance com a escola seria mais para dar algumas lições morais na moça, mas depois de tantas lições de moral que ela ganhou desde o começo da série, eu preciso dizer que é um caso perdido. Eu não me esqueci do marido cego, do momento de pobreza, Gaby por outro lado parece ter esquecido tudo sobre como ser uma mãe ocupada e sem tempo para se embonecar. E sua epifania veio junto com as outras mães da associoção, com Carlos bêbado, caindo no meio do auditório da escola. O marido precisa da ajuda dela.

Com Bree, outra das donas de casa que parece não se importar muito com o assassinato, além de Gaby e Lynette (que nunca torceu o olho pra situação). Ela decide ajudar na tal cozinha beneficiente, e transforma o lugar em um restaurante que serve todos, menos os necessitados. Ela acaba descobrindo que o que ela pode ser é influente, só que sua epifania veio de outra forma, quando Ben decide transformar a floresta em que ela e as outras mulheres enterraram o corpo do padrasto de Gaby.

E no meio disso tudo eu tive uma epifania, acho que no fundo no fundo, o responsável pela carta, a chantagem sobre Bree possa ser na verdade um ex marido da moça. Até por que, ela foi a única que foi chantageada, tem que existir algo pessoal nisso, não é possível que não haja.

A série continua se mostrando bem tranqüila, sem arriscar muito e nos entregando episódios com a formula já conhecida de Desperate Housewives, tudo é bem seguro e ótimo de ver. Caminhando para a ultima temporada a série continua meio lenta, e tudo o que eu quero são personagens antigos voltando e voltando até que outro avião caia no meio de uma das festas, ou que uma dona de casa decida atirar em alguém, eu quero um acontecimento digno da ultima temporada da série.

@diegoantunes22