[Reviews] The Originals - 1.16/17: Farewell To Storyville/ Moon Over Bourbon Street - O Mundo das Séries

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Sunday, March 23, 2014

[Reviews] The Originals - 1.16/17: Farewell To Storyville/ Moon Over Bourbon Street


Um episódio para dar thcau para a Rebekah. Outro pra saber se foi uma boa ideia.

Ninguém esperava que a atriz que interpreta Rebekah Mickaelson se cansaria da personagem em apenas um ano. Claro, ela já estava nesse papel desde The Vampire Diaries, mas seu momento de destaque estava realmente acontecendo agora. Por isso, a surpresa foi o acontecimento do ano (em diminutivo) e ter que dar tchau para essa personagem foi um tanto satisfatório, se levarmos em consideração o que ela ofereceu em meia temporada.

A verdade é que Rebekah estava presa a um plot eterno de repetições. Toda sua família está presa nesse limbo, com ela não seria diferente e em prol de uma renovação acredito que sua saída será algo bom. O problema é que com isso, as coisas ficam menos Originals na série dos Originals. Só temos Klaus e Elijah, que apesar de serem ótimos personagens precisam de certa mediação entre eles e esse foi o papel de Rebekah por algum tempo. 

Eu esperava mais da despedida. Em momento nenhum acreditei que Klaus mataria a irmã, a cena em que ele a perfura com a estaca foi um susto, mas que logo passou. A tensão pecou em não ser levantada e um episódio que tinha tudo para ser completamente emocional acabou sendo um auto-explicativo da família Mickaelson, fatos que nós já conhecíamos bem de outros carnavais. 

Por isso, foi uma pena não ter tudo aquilo que a personagem realmente merecia em seu quase adeus. A feminilidade da série ficará então por conta de Hayley, Cami e Davina. Que suprem bem. Para ser honesto, se Rebekah continuasse com seu drama de relacionamentos que não dão certo por mais uma temporada, eu mesmo pediria que ela fosse riscada da equação em tempo recorde. É uma pena que ela tenha sido reduzida a outros personagens masculinos para se dar bem ou alcançar a felicidade. Nem mesmo o flashback e a justificativa dada pelo próprio texto da série justificam essa negligência com ela. Rebekah passaria toda a vida tentando ter um amor só por que esse era seu trauma? Não, não consigo trabalhar com isso e imagino que a atriz também não conseguiria.

Os problemas dos personagens são bem comuns, se formos levar em consideração. Eles só foram aumentados a décima potência pela imortalidade. Então, as soluções deveriam ser gritantes, também. Certo? Não sei, por que a série insiste em não dar o avanço merecido que eles tanto querem. Nos resta saber se o adeus a Rebekah irá nos proporcionar essa satisfação, ou não.

Moon Over Bourbon Street

Mas eis que chega essa lua linda, brilhante e com uma promessa: The Originals pode sim sobreviver sem Rebekah. Na verdade, ela nem fez falta nesse episódio. Posso ser crucificado com esse comentário, mas para mim foi a verdade nua e crua da ausência da vampira que não fez muito para que eu gostasse dela. Tudo o que eu gostei na personagem foi graças a atriz, agora que as duas estão longes das tramas de Nova Orleans, eu simplesmente não me importo mais.

Passou algum tempo desde que Rebekah foi embora e Klaus entrou no ostracismo e decidiu que a única coisa que ele quer é tocar o foda-se para qualquer uma de suas motivações iniciais. Lá estava ele, balançando a beliche com a bruxa morta-viva, pintando a destruição de Nova Orleans em seu momento Isaac Mendes (Heroes) e gerando um pouco de intriga com a parte animal do cast. Ou seja, apesar da série ter tentado nos mostrar que tudo mudou com a saída de Rebekah, na verdade nada mudou. Ainda estamos no mesmo ritmo e nos mesmos problemas que a série já estava mostrando.

Davina, que deveria ocupar o lugar de Rebekah, assim como Cami e Hayley, acabou um pouco desconexa de tudo o que estava acontecendo. Fica aquela impressão de que os roteiristas não sabem muito bem o que fazer com ela e decidiram jogar um pouco de drama adolescente maquiado de problemas com magia. Ou seja, estão planejando usar a bruxinha mais a frente e por isso a jogaram feito bolinha de pingue-pongue pelo episódio inteiro. Ainda bem que Josh está lá para ajudar e se provar menos inútil. Esse é o único casal que me importa na série, pra ser sincero.

E por falar nisso, o que mais preciso dizer: Cami bêbada é melhor que Cami sóbria e isso fala muito sobre o tipo de personagem que estamos presos. Tudo isso é culpa da Rebekah, sua saída força a série a dar um espaço maior para todas as outras personagens mulheres. Já que uma só não consegue e jamais vai conseguir ocupar o espaço que demanda uma presença muito forte. Rebekah é uma original, imortal e só pode ser morta por uma arma específica. Seus dramas estavam ficando cansativos e sem promessa, mas a presença não pode ser negada, era forte e marcante. Logo, Cami precisa ter seu momentinho, e é bem INHO mesmo. Ser usada por Marcel para atingir Klaus e mostrar que a bruxa ruiva morta-viva só tem cara de sono, na realidade ela planeja bem mais. 

Hayley por outro lado trouxe um pouco de frescor para o episódio. Foi um tipo de problema novo, apesar da predisposição a se tornar uma repetição seja bem grande. Tudo leva a crer que Klaus irá desprezar os vampiros e acabar utilizando os lobisomens para reinar em Nova Orleans. Ele pode fazer isso, sua natureza híbrida o coloca nas duas trincheiras. Isso é bom, mas não é novo. Já vimos isso em The Vampire Diaries. Mas espero que aqui as coisas sejam bem melhores, já que não teremos Tyler e Elena no meio da equação.

E pobre Elijah, mesmo tentando ser mais do que já foi ele termina como... mediador. Esse é o cara que ficará eternamente tentando mediar as coisas e sem nunca conseguir a mulher que quer. Foi apaixonado por Katherine, mas como tinha que mediar as coisas com o irmão vingativo, não pode ficar com ela. É gamado na Hayley, mas como precisa mediar as coisas com todas as criaturas sobrenaturais e não sobrenaturais de Nova Orleans ele provavelmente não poderá ficar com ela. Ou seja, realmente The Originals focou naquilo que passou no episódio passado e nossos personagens estão presos em uma bolha de repetições. Me sinto assistindo aquele filme antigo que o cara estava fadado a reviver o mesmo dia pra sempre. 

Sabe, essas coisas acabam deixando The Originals com um prazo de validade. Quero muito que a série ofereça bem mais, mas já estou ficando um pouco cansado dos cenários repetidos, das armações repetitivas, dos casos amorosos tensos e...repetitivos. Quero mais e sei que a série pode oferecer mais do que está passando, só é preciso realmente renovar. 


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