O doce sabor do mistério.
Contém Spoilers
Eu já tinha me acostumado com essa
nova fase de The Mentalist. Eu queria sim que a série nos
apresentasse um novo plot, cheguei até a pensar que depois do Red
John, teríamos episódios focados na Associação Blake. Mas, o
serial killer morreu e a organização foi desmantelada. Depois de
quatro episódios sem casos extraordinários, eu me convenci que
seria assim até o season finale, que eu acho que na verdade será o
series finale. Apesar de não ter um arco principal, eu gostava do
que estava sendo apresentado e estava me divertindo com o
desenvolvimento das relações dos personagens. Se continuasse assim
até o final, por mim tudo bem, meu único pedido era por um
encerramento digno para The Mentalist. E então a série apresenta
Golden Hammer.
O caso de Golden Hammer não foi
animador. Era só mais do mesmo. Um rapaz chamado Whitaker havia
morrido e, apesar de algumas evidências apontarem suicídio, o FBI
não estava totalmente convencido disso. A partir daí, os agentes
começam a entrevistar pessoas que trabalhavam com o moço e Jane faz
o que ele faz de melhor, repara em coisas que não chamariam a
atenção de nenhuma outra pessoa.
Durante o desenrolar da investigação,
gostei bastante de ver o Cho tendo a liberdade de mandar nos outros
agentes. Foi algo que já havia acontecido no episódio passado
também. Assim como ele era na CBI, Kimball é bem firme nas suas
ações dentro do FBI. Mesmo gostando de ver o Cho liderando,
confesso que queria a Lisbon de volta como chefe. Ela era
simplesmente incrível. E falando na Teresa, eu estou adorando a
parceria entre ela e Kim. É divertido acompanhar a reação de ambas
em relação ao comportamento do Jane. E repito o que falei na review
passada, espero que a Kim encontre outra pessoa e não interfira em
Jisbon.
Ainda sobre Jisbon… Se no episódio
passado, Jane teve um encontro, em Golden Hammer foi a vez da
Lisbon. Tudo bem, não foi exatamente um encontro, mas é inegável
que o Ardiles tem uma atração pela agente. Melhor de tudo isso foi
ver o Jane esboçando ciúmes. Lógico, o mentalista não fez caras e
bocas como Teresa, mas nem por isso deixou de ser menos divertido.
Fiquei bastante surpresa com a citação
e aparição de Rigsby e VanPelt. Pra mim, os dois já tinham dado
adeus e não voltariam mais. Ainda bem que eu estava enganada, porque
o retorno deles me empolgou muito e eu espero que não tenha sido em
vão. Já que Ardiles achava que estava sendo perseguido e vigiado
através de seu telefone, Lisbon diz para o promotor se encontrar com
Grace e Wayne, já que o casal possui uma empresa de segurança
digital e poderia ser mais útil.
Grace descobre que de fato alguém
havia hackeado o celular do promotor. Parecia que Ardiles estava em
apuros, mas, não parecia nada realmente promissor para nós dentro
da série. E então, após o programa da VanPelt terminar sua busca,
vimos que não só Ardiles, como todos os agentes da falecida CBI
estavam sendo monitorados.
Eu olhava para a tela, via as
credenciais dos agentes da CBI e ria sozinha. Em séries como The
Mentalist, os melhores episódios sempre são os focados na vida dos
agentes. O carisma dos personagens, as identificações, a forma
única que cada um tem de cativar o telespectador, as personalidades,
tudo isso contribuiu para que nos aproximássemos demais deles. Por
isso é que episódios em que eles estão profundamente ligados ao
acontecimento são excelentes. Sim, minha gente, os ex-agentes da CBI
estão em perigo e eu estou feliz por isso. Temos um arco central que
envolve os formidáveis agentes que acompanhamos durante seis anos.
Só de ver as credenciais eu já
senti uma tensão imensa, imaginem quando Jane, Lisbon, Cho, Rigsby e
VanPelt estiverem cara a cara com o inimigo?
Vocês
já devem ter percebido que eu fiquei absurdamente animada com esse
plot. Eu criei muitas expectativas e estou bastante confiante no que
diz respeito a construção dos próximos episódios. Vai, Bruno
Heller, mostra pra gente o motivo pelo qual começamos a gostar de
The Mentalist. Traz de volta a angústia que o Red John
proporcionava, traz de volta a adrenalina das primeiras temporadas.
Se a sexta temporada for a última da série, nos presenteie com
excelentes episódios e feche essa maravilha com chave de ouro. E
faça Jisbon acontecer o mais rápido possível. O senhor tem no
mínimo oito episódios para nos deixar extremamente pirados. No bom
sentido, claro.
PS:
R.I.P Ardiles.
PS: O
que foi que aprontaram com o cabelo da Amanda Righetti? Fiquei
espantada, estava feio demais. Alô cabeleireiros, vamos dar uma
ajudinha aí.
PS:
The Mentalist só volta dia 09/03. É assim que acontece, eles jogam
a bomba e a gente tem que esperar mais de um mês pra acompanhar as
consequências.
E
vocês, o que acharam do episódio?