Jane e seu charme.
Contém Spoilers
Agora que Patrick conseguiu que suas
vontades fossem feitas e que os agentes estão estabelecidos em suas
respectivas funções, que voltemos a programação normal e que o
mentalista volte a fechar casos. Gostei
bastante da construção do caso, mas o que mais achei interessante
foi a construção da personagem Krystal. Embora fosse possível
perceber que ela era a culpada na primeira conversa que a moça teve
com o Jane, eu estava ansiosa para ver como é que ligariam todos os
fatos a ela.
Depois
que cinco agentes da Narcóticos são mortos, o FBI é chamado para
investigar o crime. Jane é a sagacidade em pessoa e já havia
montado o quebra-cabeça em sua mente enquanto todos os outros
agentes ainda procuravam Paco. Como sempre, ele não conta seus
planos pra ninguém e age por conta própria, conquistando Krystal e
esperando o momento certo para colocá-la
contra a parede. Quando ele conta sobre sua vida para
Krystal, explicando que matou Red John, o serial killer que
assassinou sua família, eu até fiz uma relação entre os dois, já
que a Narcóticos assassinou o namorado da loira numa operação.
Porém, a medida que os acontecimentos vão se desenrolando, é
perceptível que o único desejo que movia Krystal para cometer os
assassinatos era o de controlar o comércio de drogas.
Está
sendo bastante divertido acompanhar a cretinice do Jane. É como se
ele estivesse recuperado seu antigo eu, o que ele era antes do caso
Red John. O mentalista está mais sarcástico do que nunca, abusado,
vai aloprar os agentes até que suas vontades sejam feitas e está
usando do seu charme para conquistar as mulheres.
Como
não se divertir com os ciúmes da Lisbon? Gargalhei alto vendo a
agente revirar os olhos e amarrar aquela expressão de poucos amigos
ao ver Patrick combinando de sair com a Krystal. Kim também é outra
que caiu na rede do mentalista e não está conseguindo disfarçar o
ciúme. Eu espero que ela encontre outra pessoa e não atrapalhe o
andamento de Jisbon. Achei bem legal o desenvolvimento dela com a
Lisbon no bar, rendeu ótimas risadas. Seria uma pena se ela
resolvesse se intrometer no
relacionamento da Teresa com o Jane.
Outra
coisa interessante foi o contraste que fizeram entre Jane e Krystal.
Se a mulher não faz questão que o mundo saiba que ela é a chefe da
organização Anel da Costa do Golfo, Jane precisa que seu ego seja
amaciado. Adorei a cena final, na qual o Cho apoia Kim e Lisbon e o
mentalista fica com a cara na poeira, quase morrendo de frio sem ao
menos receber um “obrigada”. Que Patrick aprenda a dividir seus
planos com a equipe, porque dessa vez foi por pouco.
PS:
Querido Bruno Heller, espero que o senhor não esteja pensando em
fazer Jisbon acontecer somente no último episódio da série.
PS: Na
cena da Lisbon com
a Kim no bar, lembrei muito de Criminal Minds. No 2x21, Prentiss, JJ
e Garcia também estão em um
bar e tem um rapaz tentando pagar de gostosão pra elas e dizendo ser
do FBI. As três dão corda e no final perguntam se a credencial dele
era parecida com a delas. O cara fez o que os dois rapazes de White
Lines fizeram quando descobriram
que Kim e Lisbon eram policiais. Correu.
E
vocês, o que acharam do episódio?