Abram alas para a Rainha Negra.
Contém Spoilers
Seguindo a linha de episódios focados
nos agentes, chegou a vez de conhecermos um pouquinho mais sobre
Penélope Garcia. Vimos como foi que a analista entrou para o time do
FBI e qual foi o primeiro caso em que ela trabalhou.
Antes de ir para o caso em si, gostaria
de comentar o quão inteligente foi a primeira cena, mostrando uma
mulher palestrando sobre assédio sexual dentro do ambiente de
trabalho. Claro, esse é um assunto gravíssimo e que acontece com
frequência, merece receber uma atenção especial e deve-se
encontrar alguma forma de combater esse abuso. Porém, por mais
importante que seja, o foco aqui é o papel que Garcia representa
dentro de Criminal Minds.
Criminal Minds é aquele tipo de série
em que dificilmente você ri enquanto assiste aos episódios. A
proposta da série é te fazer refletir e no meio de tantas cenas
pesadas, é necessário que exista algo pra dar uma aliviada no clima
no meio de tanta crueldade. As cenas da Garcia olhando pro Morgan
morrendo de vergonha enquanto a mulher mostrava os apelidos que não
devem ser ditos em ambiente de trabalho, foram hilárias. E essas
cenas representam perfeitamente Garcia. No meio dos casos, ela sempre
está ali, com toda sua forma alegre de se vestir e enfeitar sua
salinha, sendo a válvula de escape dos agentes e os lembrando sempre
de não perder a fé na humanidade. E se ela funciona como a âncora
deles em CM, ela também é a nossa enquanto assistimos aos
episódios.
O caso da semana era justamente o
primeiro em que Garcia deu assistência. Dúvidas foram levantadas
sobre a culpa do unsub nos assassinatos e nossa equipe de profilers
foi ao campo para que nenhuma injustiça fosse cometida. Um parceiro
silencioso que havia passado batido há dez anos, foi identificado.
A série já mostrou que existem serial
killers que são pacientes e que conseguem ficar anos adormecidos
para depois voltar a cometer crimes. Eles geralmente esperam a
aproximação de alguma data significativa pra isso. O momento
escolhido pelo parceiro do unsub foi propício, porque levantaria a
suspeita de que Sam Russell era inocente, a de um segundo criminoso e
até mesmo a de um imitador. Sorte que Garcia conhece bem o mundo dos
hackers e sabe que eles sempre encontram uma forma de burlar o
sistema.
Destaque também para a JJ, que
aproveitou da obsessão de Sam Russell pelo cabelo das vítimas e
imitou perfeitamente a cena que ele via enquanto cometia os
assassinatos. Juro que pensei que o cara fosse voar em cima da
Jennifer. A pose de rapaz inocente acabou naquele momento, com o
unsub mal conseguindo controlar sua vontade de esganar a JJ.
Estamos perto do episódio 200º, vocês
estão animados? E o que acharam de The Black Queen?