Sarah Newlin, preparada pra acabar com a sua festa.
Quando a sexta temporada de True Blood começou, todos nós ficamos aliviados por estarmos vendo uma temporada tão perfeitinha e sem problemas. Sem tantos personagens espalhados, sem duzentas tramas acontecendo ao mesmo tempo, tudo estava dando certo, só faltava uma coisa. O vilão.
Tínhamos Bill, mas ele logo passou de vilão para mocinho não compreendido. Todo o relacionamento dele com a Sookie mais parece um joguinho entre dois ex do que realmente atitudes de um vilão. Os dois se amaram antes e agora um não consegue conviver perto do outro. Claro, Bill ainda ama Sookie, fica claro quando Eric o confronta e joga na cara do vampirão pseudo deus, o momento em que Sookie tenta matar Bill.
Mas ainda faltava alguma coisa. Warlow era a grande promessa de ser o verdadeiro Nêmesis de toda a série. Mas não, ele não é. Warlow é só um cara solitário que assim como Bill, nunca se aceitou como vampiro. Exceto que agora, Bill é todo vampirão, protetor, enquanto Warlow ainda é, assim como Sookie, uma anomalia no mundo. O desejo de fazer com que os dois funcionassem foi tão grande, que aniquilaram todas as fadas existentes no bordel, para que não existisse nada que pudesse fazer com que Sookie se sentisse próxima a ser reconhecida como parte de um grupo que a entenda.
Quando aniquilamos todas as possibilidades de vilões para a série, ficamos com aquela pergunta. Quem irá colocar os sapatos de Big Bad da perfeita sexta temporada? A resposta não poderia ser melhor. Sarah Newlin.
Em uma temporada que marca o retorno de True Blood a suas origens de gore e coisas ridículas na tela. Uma temporada em que Warlow é apresentado como vilão, depois interesse amoroso da nossa protagonista e que para não enrolar as coisas os redatores o deixam amarrado a uma lápide por três episódios, nada mais justo que a face da maldade seja a de Sarah. O motivo? É divertido!
Dead Meat é aquele episódio que dita o rumo do final da temporada. Os vampiros estão perdendo para os humanos e a guerra não parece nada favorável. Se por uma lado Bill quer salvar a raça e vê como seu propósito essa missão, Eric é Eric, egoísta, do jeito que nós gostamos. Sarah é um frescor necessário para uma série que já está a seis anos no ar. Nada de menades, lobisomens, vampiros milenares, não, nada disso. Nosso vilão é uma humana com cabelo cheio de laque e com um propósito tão forte quanto o de Bill, que quer manter a vida enquanto ela, quer erradicar a existência de uma raça inteira.
Mas convenhamos, eu não reclamo disso. Sei que existem vampiros que nós gostamos nesse meio, mas sinceramente, essa raça vem demonstrando pouco ou nenhum respeito pela raça humana desde a premiere e muito antes dela (se formos levar em conta a cronologia). Se essa realidade fosse a nossa, eu estaria aliado a Sarah. Nossas queridas criaturas da noite não fizeram nada além de usar e abusar dos humanos, chegou a hora do troco. E Sarah representa muito bem esse papel de indignação.
Enquanto tudo isso acontecia, também precisávamos acompanhar o velório do Terry e o draminha do Sam/Alcide. Olha, Sam é tão frívolo que começou o ano chorando a morte do grande amor da sua vida e agora, no oitavo episódio já está até constituindo família. Isso é tão racional que eu chego choro de agonia. Mas tudo bem, precisamos dar uma história para esses personagens, nada mais justo que seja uma que denote o fim de uma série e não apenas de uma temporada. Não dá pra imaginar o que mais poderá ser desenvolvido depois desse arco, algo que vá além de um filho para Sam só se esse filho for o exterminador do futuro.
A temporada está ótima. Não tem como reclamar, Sarah correndo pelos corredores das instalações anti vampiro e perseguindo a japonesa foi tão divertido que eu até esqueci de todos os episódios da quinta temporada que me agoniaram ao extremo. Agora é esperar para ver o que vai acontecer. O penúltimo episódio promete e eu não quero nem saber se a Sookie decidiu virar vampira, eu quero ver o Eric tocando o terror, tenho saudades disso.
Alerta de Spoilers!
Quando a sexta temporada de True Blood começou, todos nós ficamos aliviados por estarmos vendo uma temporada tão perfeitinha e sem problemas. Sem tantos personagens espalhados, sem duzentas tramas acontecendo ao mesmo tempo, tudo estava dando certo, só faltava uma coisa. O vilão.
Tínhamos Bill, mas ele logo passou de vilão para mocinho não compreendido. Todo o relacionamento dele com a Sookie mais parece um joguinho entre dois ex do que realmente atitudes de um vilão. Os dois se amaram antes e agora um não consegue conviver perto do outro. Claro, Bill ainda ama Sookie, fica claro quando Eric o confronta e joga na cara do vampirão pseudo deus, o momento em que Sookie tenta matar Bill.
Mas ainda faltava alguma coisa. Warlow era a grande promessa de ser o verdadeiro Nêmesis de toda a série. Mas não, ele não é. Warlow é só um cara solitário que assim como Bill, nunca se aceitou como vampiro. Exceto que agora, Bill é todo vampirão, protetor, enquanto Warlow ainda é, assim como Sookie, uma anomalia no mundo. O desejo de fazer com que os dois funcionassem foi tão grande, que aniquilaram todas as fadas existentes no bordel, para que não existisse nada que pudesse fazer com que Sookie se sentisse próxima a ser reconhecida como parte de um grupo que a entenda.
Quando aniquilamos todas as possibilidades de vilões para a série, ficamos com aquela pergunta. Quem irá colocar os sapatos de Big Bad da perfeita sexta temporada? A resposta não poderia ser melhor. Sarah Newlin.
Em uma temporada que marca o retorno de True Blood a suas origens de gore e coisas ridículas na tela. Uma temporada em que Warlow é apresentado como vilão, depois interesse amoroso da nossa protagonista e que para não enrolar as coisas os redatores o deixam amarrado a uma lápide por três episódios, nada mais justo que a face da maldade seja a de Sarah. O motivo? É divertido!
Dead Meat é aquele episódio que dita o rumo do final da temporada. Os vampiros estão perdendo para os humanos e a guerra não parece nada favorável. Se por uma lado Bill quer salvar a raça e vê como seu propósito essa missão, Eric é Eric, egoísta, do jeito que nós gostamos. Sarah é um frescor necessário para uma série que já está a seis anos no ar. Nada de menades, lobisomens, vampiros milenares, não, nada disso. Nosso vilão é uma humana com cabelo cheio de laque e com um propósito tão forte quanto o de Bill, que quer manter a vida enquanto ela, quer erradicar a existência de uma raça inteira.
Mas convenhamos, eu não reclamo disso. Sei que existem vampiros que nós gostamos nesse meio, mas sinceramente, essa raça vem demonstrando pouco ou nenhum respeito pela raça humana desde a premiere e muito antes dela (se formos levar em conta a cronologia). Se essa realidade fosse a nossa, eu estaria aliado a Sarah. Nossas queridas criaturas da noite não fizeram nada além de usar e abusar dos humanos, chegou a hora do troco. E Sarah representa muito bem esse papel de indignação.
Enquanto tudo isso acontecia, também precisávamos acompanhar o velório do Terry e o draminha do Sam/Alcide. Olha, Sam é tão frívolo que começou o ano chorando a morte do grande amor da sua vida e agora, no oitavo episódio já está até constituindo família. Isso é tão racional que eu chego choro de agonia. Mas tudo bem, precisamos dar uma história para esses personagens, nada mais justo que seja uma que denote o fim de uma série e não apenas de uma temporada. Não dá pra imaginar o que mais poderá ser desenvolvido depois desse arco, algo que vá além de um filho para Sam só se esse filho for o exterminador do futuro.
A temporada está ótima. Não tem como reclamar, Sarah correndo pelos corredores das instalações anti vampiro e perseguindo a japonesa foi tão divertido que eu até esqueci de todos os episódios da quinta temporada que me agoniaram ao extremo. Agora é esperar para ver o que vai acontecer. O penúltimo episódio promete e eu não quero nem saber se a Sookie decidiu virar vampira, eu quero ver o Eric tocando o terror, tenho saudades disso.