O passado de umas, o pepino de outras.
Alerta de Spoilers!
Devious Maids ainda está longe, muito longe de Desperate Housewives, mas nesse episódio eu vi quais pontos precisam ser melhorados se esse patamar quiser ser alcançado. Claro, isso se as tramas permanecerem tendo o desenvolvimento e a velocidade que estão, sem é claro, nos esquecermos de um ponto chave, o futuro.
Wiping Away the Past tem um pequeno problema, que até agora todos os episódios da série tiveram. O foco continua muito... Bom, por falta de uma palavra melhor, sem foco. Falta alguma coisa unindo essas empregadas e fazendo delas mais do que apenas empregadas. Cada uma em sua pequena história é ótimo, é essencial, precisamos desse desenvolvimento individual. Porém, quando elas se encontram não tem emoção, não tem amizade, é só fofoca. Claro que não podemos reproduzir o que acontecia em DH, não dá pra colocar as empregadas juntas jogando poker semanalmente, não condiz com o ritmo de vida que essas mulheres precisam ter, mas dava sim pra encontrarem um fator de união para elas. A morte de uma amiga do ramo não está sendo o suficiente para passar essa integração.
Continuo tendo problemas com a atuação da Dania (Rosie), ainda está parecendo forçada demais e muito amadorística, mas pelo menos a trama dela deu uma avançada considerável e me agradou, mas o motivo não foi ela, foi o patrão. Primeiro que Grant Snow está convencendo e muito no papel do marido traido e fofo, segundo, que o potencial da história é grande, especialmente se levarmos em conta que o homem que está ajudando e já convenceu uma paixão por Rosie é o mesmo que ela está ajudando a enganar. Temos então, uma boa história paralela, pecando apenas pela forma que Rosie está sendo interpretada. Mas continuarei de olho, já que nesse episódio esse foi o segundo ponto mais interessante de assistir.
Outro ponto que achei muito bom e muito bem trabalhado foi o de Marisol. Já tinha elogiado a Ana Ortiz antes e continuarei, ela é a atriz que melhor está desempenhando o papel de empregada, é a mais bem trabalhada, tanto no aspecto história, quanto na atuação. Isso se levarmos em conta que talvez ela nem seja uma empregada. Lembram do flashback?
Como só teremos treze episódios nessa primeria temporada (se é que existirão outras), é muito bom saber que no terceiro episódio já sabemos qual é o problema com o casal Evelyn e Adrian. Já descobrimos também que a primeira empregada que morreu era a "acompanhante" fixa do pervertido, mas ainda acho que não foi ele quem a matou. Entretanto, pelo bilhete que ela deixou, Adrian no mínimo deve ter assistido o estupro que ela sofreu, sabe-se lá pelas mãos de quem. Eu sabia que Adrian tinha algum problema, mas descobrir que ele é cafetão e vouyer foi um choque. Simplesmente amei esse começo de resolução do mistério da temporada, não poderia ter sido melhor.
Mas de tudo isso, especialmente por Carmen, fica aquela pontinha de: "Como será o depois"? Parece que a série foi inteiramente preparada para uma temporada apenas, não vejo muitas possibilidades para as personagens. Não dá pra ficarmos acompanhando Carmen tentando ser uma estrela famosa e só isso por dois ou três anos. Como também não dá pra imaginar o que será de Marisol depois que o culpado pelo crime seja apanhado e seu filho exonerado (ou não). As tramas estão até agora, fechadas. Rosie é a única que eu vejo com um futuro aberto. E quando eu digo futuro, é um futuro com tramas diferentes das que estão aparecendo agora, a exemplo de Pretty Little Liars, que mantém a mesma trama da primeira temporada até agora, Devious Maids não tem o apelo e fan base para tal crime.
O que falar sobre Carmen? Ela é a empregada que menos gosto, vencendo até da Zoila e da filha chata dela e todo aquele núcleo. Carmen quer ser famosa, quer ser capa de revista, quer vencer na vida e só. Não tem mais nenhuma motivação. Deixaram no final desse episódio uma abertura sentimental para ela, na verdade, deixaram esse sentimentalismo quando ela estava lá no banco traseiro do carro sendo sutilmente acariciada pelo produtor, mas foi só. Ela ainda não foi bem trabalhada na série, mas espero que isso mude nos próximos episódios, já que o tempo é curto.
Zoila e sua filha irritante, Valentina, só conseguiram me proporcionar isso, irritação. Tanto pelo mal uso de uma atriz como Susan Lucci, que esteve ótima em seus pequenos momentos, mas que merecia mais do que fazer uma versão requentada da Susan de DH. Tudo isso é culpa da trama nem um pouco bem executada (até agora) que vem assombrando esse núcleo.
Como eu disse no começo, Devious Maids está no caminho certo, com todo o potencial para se destacar e ganhar mais audiência e várias temporadas, mas ainda precisa planejar melhor como as coisas vão acontecer daqui para frente. Enquanto algumas personagens tem todo um charme, outros quase não tem, e quando a história é boa ficamos presos com a atuação mediana de Dania Ramirez ou a falta de possibilidade futura de Marisol. Isso precisa ser corrigido.
Ps. Ainda acho que Remi tem alguma coisa a esconder, principalmente por causa da tal camiseta rasgada que ia para o lixo.
Ps². A personagem Taylor está ótima no papel dela, é a patroa mas serve apenas como suporte para Marisol, não o oposto.
Ps³. Precisamos de mais interações entre Peri e Rosie.
Wiping Away the Past tem um pequeno problema, que até agora todos os episódios da série tiveram. O foco continua muito... Bom, por falta de uma palavra melhor, sem foco. Falta alguma coisa unindo essas empregadas e fazendo delas mais do que apenas empregadas. Cada uma em sua pequena história é ótimo, é essencial, precisamos desse desenvolvimento individual. Porém, quando elas se encontram não tem emoção, não tem amizade, é só fofoca. Claro que não podemos reproduzir o que acontecia em DH, não dá pra colocar as empregadas juntas jogando poker semanalmente, não condiz com o ritmo de vida que essas mulheres precisam ter, mas dava sim pra encontrarem um fator de união para elas. A morte de uma amiga do ramo não está sendo o suficiente para passar essa integração.
Continuo tendo problemas com a atuação da Dania (Rosie), ainda está parecendo forçada demais e muito amadorística, mas pelo menos a trama dela deu uma avançada considerável e me agradou, mas o motivo não foi ela, foi o patrão. Primeiro que Grant Snow está convencendo e muito no papel do marido traido e fofo, segundo, que o potencial da história é grande, especialmente se levarmos em conta que o homem que está ajudando e já convenceu uma paixão por Rosie é o mesmo que ela está ajudando a enganar. Temos então, uma boa história paralela, pecando apenas pela forma que Rosie está sendo interpretada. Mas continuarei de olho, já que nesse episódio esse foi o segundo ponto mais interessante de assistir.
Outro ponto que achei muito bom e muito bem trabalhado foi o de Marisol. Já tinha elogiado a Ana Ortiz antes e continuarei, ela é a atriz que melhor está desempenhando o papel de empregada, é a mais bem trabalhada, tanto no aspecto história, quanto na atuação. Isso se levarmos em conta que talvez ela nem seja uma empregada. Lembram do flashback?
Como só teremos treze episódios nessa primeria temporada (se é que existirão outras), é muito bom saber que no terceiro episódio já sabemos qual é o problema com o casal Evelyn e Adrian. Já descobrimos também que a primeira empregada que morreu era a "acompanhante" fixa do pervertido, mas ainda acho que não foi ele quem a matou. Entretanto, pelo bilhete que ela deixou, Adrian no mínimo deve ter assistido o estupro que ela sofreu, sabe-se lá pelas mãos de quem. Eu sabia que Adrian tinha algum problema, mas descobrir que ele é cafetão e vouyer foi um choque. Simplesmente amei esse começo de resolução do mistério da temporada, não poderia ter sido melhor.
Mas de tudo isso, especialmente por Carmen, fica aquela pontinha de: "Como será o depois"? Parece que a série foi inteiramente preparada para uma temporada apenas, não vejo muitas possibilidades para as personagens. Não dá pra ficarmos acompanhando Carmen tentando ser uma estrela famosa e só isso por dois ou três anos. Como também não dá pra imaginar o que será de Marisol depois que o culpado pelo crime seja apanhado e seu filho exonerado (ou não). As tramas estão até agora, fechadas. Rosie é a única que eu vejo com um futuro aberto. E quando eu digo futuro, é um futuro com tramas diferentes das que estão aparecendo agora, a exemplo de Pretty Little Liars, que mantém a mesma trama da primeira temporada até agora, Devious Maids não tem o apelo e fan base para tal crime.
O que falar sobre Carmen? Ela é a empregada que menos gosto, vencendo até da Zoila e da filha chata dela e todo aquele núcleo. Carmen quer ser famosa, quer ser capa de revista, quer vencer na vida e só. Não tem mais nenhuma motivação. Deixaram no final desse episódio uma abertura sentimental para ela, na verdade, deixaram esse sentimentalismo quando ela estava lá no banco traseiro do carro sendo sutilmente acariciada pelo produtor, mas foi só. Ela ainda não foi bem trabalhada na série, mas espero que isso mude nos próximos episódios, já que o tempo é curto.
Zoila e sua filha irritante, Valentina, só conseguiram me proporcionar isso, irritação. Tanto pelo mal uso de uma atriz como Susan Lucci, que esteve ótima em seus pequenos momentos, mas que merecia mais do que fazer uma versão requentada da Susan de DH. Tudo isso é culpa da trama nem um pouco bem executada (até agora) que vem assombrando esse núcleo.
Como eu disse no começo, Devious Maids está no caminho certo, com todo o potencial para se destacar e ganhar mais audiência e várias temporadas, mas ainda precisa planejar melhor como as coisas vão acontecer daqui para frente. Enquanto algumas personagens tem todo um charme, outros quase não tem, e quando a história é boa ficamos presos com a atuação mediana de Dania Ramirez ou a falta de possibilidade futura de Marisol. Isso precisa ser corrigido.
Ps. Ainda acho que Remi tem alguma coisa a esconder, principalmente por causa da tal camiseta rasgada que ia para o lixo.
Ps². A personagem Taylor está ótima no papel dela, é a patroa mas serve apenas como suporte para Marisol, não o oposto.
Ps³. Precisamos de mais interações entre Peri e Rosie.