Decepcionante.
Ou alguém achava que seria diferente?
Já devíamos ter aprendido depois de três anos. NÃO
CONFIE EM THE WALKING DEAD. Quando
achávamos que o negócio finalmente se tornaria divertido e bom, TWD provou que
ainda tinha muita lenha para queimar e isso não é no bom sentido.
The Walking Dead gosta de criar expectativas,
mas nunca dá em nada. Um bom episódio não é feito somente de algumas cenas
explodindo walkers e construções, se nada mais vai acontecer. Não é feito de um
grupo ‘guerreando’ com outro grupo por meio de bombinhas e não é feito MESMO de
censura da morte mais aguardada do ano.
Do jeito que Andrea é zuada, era até possível
que ela acabasse chutando a chave de fenda para mais longe ainda, só para
chocar a audiência com sua astúcia. É claro que o episódio passado foi o último
momento para ela andar, já que a safada passou o episódio inteiro conversando
com outro personagem completamente importante. Ele é tão importante que esqueci
o nome dele, ou melhor, nunca soube o nome dele, pra começo de conversa.
A ideologia de Andrea era: Só queria salvar
todo mundo. Como assim, amiga? Michonizinha te avisou e mesmo assim você quer
salvar todo mundo? Será que Andrea realmente achava que o único pavão que
sobrava no mundo era do Governador? Nada mais explica.
Tentaram, então, nos minutos finais, humanizar
a personagem, porque convenhamos, ela parecia mais um monstro do que qualquer
outra coisa. O mais interessante disso tudo foi descobrir que os nerds conseguem
sobreviver mais tempo do que todo mundo achava. Porém, Andrea ficou fazendo
muito barulho durante todo o processo de soltura, então é claro que o doutor
iria acordar de seu sonho de beleza para comê-la. Sem problemas até aí. O único
problema obviamente foi a censura das duas cenas mais importantes da série:
Andrea sendo mordida e Andrea se matando.
Uma das belezas de The Walking Dead é que ÀS
VEZES a série consegue fechar bem um episódio, com um clima otimista. Andrea
está morta, mas é claro que ninguém está triste com isso. Andrea teve o que
mereceu... Não tinha mais salvação. Além disso, O governador claramente não lida
bem com a traição. Neste mundo, é preciso "matar ou morrer" e o Governador
insiste que Milton vai matar Andrea de uma maneira ou de outra. Não sei se
havia necessidade de o Governador matar todas aquelas pessoas só porque elas
estavam falando, até porque, já sabemos que o cara é sádico e malvado. Queria
muito que tivesse um confronto mais direto entre as duas equipes, afinal era
isso que estavam nos prometendo... Porém, ficamos só na expectativa.
O mais divertido (ou não) do episódio foi Carl
batendo cabelo, deixando claro que DEVERIA ESTAR no meio da bagaça, atirando
para todos os lados e quem cair no chão é lucro. É, ele ficou bravo e decidiu
matar o menino já que não pode participar da festa. Mesmo que tenha parecido
uma ação completamente sem nexo, o que o menino falou para o pai depois fez
muito sentido: pena que não consigo o levar a sério com aquele chapéu. No
final, quando reencontrou com Rick, quase não trocou uma palavra com ele por
estar bravo novamente, pois percebeu que seu pai só trouxe pessoas velhas para
serem os novos moradores da prisão. Ou seja, Carl vai continuar sendo o mesmo
mala de sempre, se intrometendo nos assuntos de quem realmente sabe das coisas
e tentando desesperadamente conseguir a aprovação de Hershel para levar a
menina que canta para um passeio dentro da cela dele. No mais, isso é The
Walking Dead, então pedir por um bom fechamento realmente é algo bastante
distante e, ouso dizer, bastante improvável que aconteça.