A única coisa boa de The Originals: Saber que Julie
Plec vai sair de uma vez por todas de TVD e talvez a bagaça volte a ficar boa.
A comunidade vampiresca estava com muito medo
de conferir “The Originals”, episódio que introduz a nova série da CW, spin-off
de The Vampire Diaries, do mesmo nome. Qualquer coisa nova que aparece na série
deve sempre ficar em quarentena, já que todas as mudanças que aconteceram nessa
temporada vieram para acabar bonito com a série.
Logo de cara, fiquei completamente irritado por
não mostrarem a família original. Se a ideia é falar sobre OS ORIGINAS, porque
então eles não estavam na telinha? Tudo bem que Klaus, Elijah e Barbie Klaus
apareceram, mas eles foram tão whatever em tudo que fizeram que basicamente
estava rezando para que um Kol ou Mama Bruxa Original aparecesse para tirar
todo o episódio do marasmo. Obviamente o episódio não foi bom. Além de mudaram
toda a personalidade do nosso híbrido Klaus, desenvolveram muito mal as bruxas
de New Orleans, que morriam a todo o momento e ninguém se importava.
Hayley já começou o episódio sendo trollada e
isso sempre é uma coisa boa, afinal até hoje ela tenta tirar Klaus de Caroline
(e agora TIROU MESMO, infelizmente), mas vamos parar um momento para
comentarmos sobre o plot da gravidez realmente indesejada. Primeiramente, é
óbvio que Klaus não iria aceitar essa gravidez de primeira, pois ele queria, na
verdade, ter bebês com Caroline. Esse
plot de gravidez de seres sobrenaturais é muito Amanhecer Parte I, ou seja,
qualquer coisa que tenha a ver com aqueles vampiros purpurinas deve sempre ser
descartada.
Essa tentativa de trazer um bebê no meio de uma
das cidades mais bêbadas do mundo inteiro é, na verdade, uma tentativa de
humanizar Klaus. Porém, Klaus não precisa ser nem um pouco humanizado, já que
passou o episódio inteiro parecendo a pessoa mais indefesa do mundo. Temporada
passada o safadão saía arrancando coração de seus próprios híbridos a cada dois
segundos e agora chora no cantinho só porque menino Marcel resolve dar uma de
Titanic, gritando ‘Eu sou o rei dessa bagaça’ na cara dele. Completamente
incoerente, sem contar o fato de que Klaus parecia ser o passivo da relação,
sendo que todo mundo sabe que no seu relacionamento com Tef ele que é o ativo.
O cara tem 1000 anos de idade e não podia sair
com o rabinho entre as pernas. Não faz sentido, então, colocarem ele para
saborear um dos miguxos de Marcel só para depois sair arrastando sua culpa,
entregando sangue para tráfico de drogas. Estava na cara, desde o início, que
Marcel era um chocolatão de difícil convivência, já que matou a bruxinha de
Klaus sem nem ao menos consultá-lo.
Na verdade, as bruxas não foram de nenhuma
serventia. Julie Plec não superou a falta de uso de Bonnie e já colocou novas
bruxinhas para fazer o mesmo trabalho, ou seja, brincar com fogo, no começo do
episódio. Aquele momento parecia uma macumba, e até a Bonnie, que é a querida
Bruxa Boca Torta, não passava seu tempo acendendo vela para santo.
Como as bruxas foram bem mal desenvolvidas, o
resto do elenco também não foi lá essa delícia. A menina loira, que teve o
único diálogo aceitável da noite com Klaus fez nada durante o episódio, só
apareceu para mostrar que há loiras em New Orleans, já que até aquele momento,
nenhuma havia se manifestado.
O mais irritante, porém, é Elijah, que sempre
pensa o melhor das pessoas, jogando tudo para o alto para se mudar para New
Orleans para cuidar do baby que nem deveria (e nem podia) ter acontecido. E é
claro que Rebekah está relutante em se mudar para New Orleans, já que ela não
terá mais bailes escolares para participar.
O plot ‘a cidade é governada por vampiros’
seria até divertido, mas porque Klaus se importaria com uma New Orleans em
decadência que foi tomada por 6 vampiros já que todos os humanos saíram de lá
depois do furacão Katrina? O ambiente estava completamente estúpido (para não
dizer outra palavra) para Klaus se importar com qualquer coisa, além de se
tornar o rei de Westeros.
P.S: Onde está Kol, Papa Original, Mama
Original e Barbie Klaus para incendiar aquela bagaça? Cadê os flashbacks?
Preocupante, muito preocupante.