Uma
das coisas que me veio a cabeça depois desse episódio - além do QUE PORRA FOI
ESSA? – foi uma curiosidade sobre o passado de Amanda. O episódio foi bem
ousado e eu não acredito que eles tenham se aprofundado tanto na personagem
parar acabar por aqui. Se Amanda tem problemas familiares, certamente isso será
relatado. Levanto até a hipótese de que Owen está intimamente ligado a isso
porque o roteiro nem disfarçou em colocar ele pra fazer um draminha sobre suas
origens mais uma vez.
Reunion
foi com certeza um dos maiores episódios dessa temporada, e talvez de toda a
série se levarmos em consideração todo o contexto aplicado. O ponto alto de
tudo isso é o grande encontro de Nikita e Amanda o qual não estávamos esperando.
E que encontro inusitado heim, em uma situação incomum onde mais me diverti do
que fiquei aflito.
Ver
as duas presas e tendo que trabalhar juntas para sobreviverem foi algo muito
interessante, pois no limite da capacidade a vilã se mostrou frágil, talvez por
medo de falhar, medo de tudo acabar sem seu propósito maquiavélico ser concluído,
nem mesmo morrer ao lado de sua obsessão iria satisfazer seu desejo por uma
vingança mal resolvida – e mal explicada.
Os diálogos que se seguiram foram reveladores,
foram profundos e confusos, mas com certeza foi importante e impactante. Não que
isso tenha mudado a situação, mas pra Nikita com certeza Amanda agora lhe parece
mais que apenas uma inimiga, mas sim uma sombra perturbadora.
Não
posso esquecer-me de falar o quão divertido foi o inicio de toda essa loucura. Vê-las
disputando a veracidade dos fatos para Krieg foi algo fantástico. A bitch
falando da outra bitch. E não dava pra confiar em nenhuma, mas cada palavra era
um puxão de cabelo, um tapa na cara. Não dava pra saber quem estava mais sedenta
pela carne de Stefan.
O
contexto de tudo isso era a captura do jovem Tasarov para conseguir a segunda
chave que da acesso a black box – sempre ela. Stefan (interpretado por Dylan
Minnette que adora fazer adolescentes chatos) era o jovem perturbado pelo forte
nome da família. À sombra de um pai ausente que lhe privava de uma juventude
normal. Á escolta de um desconhecido que era o mais próximo que uma imagem
paterna poderia ser.
Krieg
me surpreendeu. Ele não foi extremista. Foi sucinto e inteligente. A princípio
achei que ele seria mais um Brant (o louco do episódio Wrath), mas não. E sua astucia me conquistou, ele é um bom
personagem. Poderia permanecer por um tempo quem sabe.
Alex
também estava magnífica nesse episodio. Junto de Nikita fizeram um embate nostálgico,
mas logo sozinha Alex prova todos os ensinamentos de sua mestra. O problema é
que ela terá de provar mais ainda, pois a vida não tá fácil e Amanda não estava
a fim de sair com as mãos vazias. Este final foi tão chocante quanto o memorável
fim o episódio Glass Houses. A cara
de Alex ao confrontar Amanda em uma situação cabulosa é impagável!
*Audiência
melhorou! VIVA!