Uma série que promete, e muito!!!!!
A&E nos trás um dos mais
novos dramas e suspenses que é baseado, nada mais, nada menos do que no filme
Psicose (1960), um dos mais aclamados e brilhantes filmes sobre Seriais Killers.
A série irá mostrar a história de Norman Bates, de como ele se tornou um Serial
Killer, e sua relação conturbada mais amorosa com sua mãe, uma das principais
responsáveis pela construção de sua personalidade assassina.
O piloto foi excelente, cheio de
ação e muitas surpresas. Começamos com a morte de pai de Norman, e a partir daí
já dá para perceber como sua mente já é um pouco conturbada, e a reação de sua
mãe, não ligando muito para o ocorrido, nos sugere que ela poderia ser a
responsável por aquilo. Falando logo sobre sua mãe, Norma Bates se mostrou uma
mulher compulsiva e fria em muitos momentos, que tenta proteger tanto seu filho
que acaba o prendendo e o tornando totalmente dependente da mesma, e tenho que
ressaltar que Vera Farmiga deu um show de atuação.
Nesse primeiro episódio além de
ter a morte do pai de Norman, ainda teve uma segunda, o assassinato do antigo
proprietário do Hotel, onde antes ainda acontece um estupro. Norma se impondo
quando Keith apareceu querendo de volta sua propriedade foi perfeita, mas foi
só o que precisava para ele voltar e tentar, pode-se dizer, uma vingança sobre
a aquisição de seu antigo estabelecimento. Norma foi fria o bastante para
cometer o assassinato e logo se livrar do corpo com seu filho, e dentro de toda
essa cena temos bastante referencias do filme Psicose, como o corpo na
banheira, se livrando dele o jogando no lago, e toda aquela cena dos policiais
aparecendo em uma noite com chuva.
Outro ponto foi como seu modo
misterioso e ao mesmo tempo doce de Norman atraiu a atenção das meninas em sua
escola, uma similaridade com sua personalidade quando adulto, além desse novo
contato que ele fez com outras mulheres, já que a única que ele convivia era
sua mãe, já dando um ponto de partida para sua obsessão como Serial Killer.
Uma novidade que teve foi Norman
ter um irmão mais velho, pois no filme ele era filho único. Dylan só pelo
telefonema se mostrou um jovem problemático que conhece sua mãe o bastante para
não querer conviver com ela. Com certeza ele irá trazer muitas outras surpresas
para Bates Motel.
O final do episódio foi marcado com
aquela cena de uma mulher amarrada em uma cadeira e recebendo injeções, a mesma
imagem que aparecia no livrinho que Norman achou em baixo do carpete. Será que
ali era ele, e o livro foi uma fonte de inspiração apara aquilo acontecer, ou
poderia ser sua mãe, ou algum segredo escondido no Hotel que eles não sabiam
apenas Keith? Foi uma maneira perfeita de encerrar este brilhante piloto que me
chamou muito a atenção e acho que vou começar a acompanhar.
Agora me perguntem se eu indico
essa série apenas por esse episódio, e a resposta é sim. Indico demais,
principalmente para quem gosta de um suspense, e de seriais killers, como eu. Foi
muito bom mesmo, acima das minhas expectativas, pois foi bastante explicativo e
não teve aquele monte de informações que pilotos costumam ser. Resumindo, foi
na medida certa para chamar a atenção de quem o assistiu e deixar ansioso para
o próximo episódio.
E aí o que vocês acharam da
série?