Um ótimo tributo.
Sou fã
de vários musicais – passando por West Side Story, Wicked, Nine, Chicago,
Moulin Rouge!, Mamma Mia – e esses são tão divertidos e deliciosos, mas não há
duvidas de que, tirando West Side Story, o musical que realmente se firmou como
um clássico na vida de todos foi Grease.
Uma
delícia assistir Grease, porque todas as cenas e performances nunca ficam
velhas, mesmo que já tenha visto mais de 30 vezes. Por isso, a expectativa por
esse episódio estava altíssima, e tirando algumas cositas, o resultado foi bastante agradável. Grease já é um marco à
parte, com Glee, então... Orgasmático.
O
episódio já começou suculento, com Tina reclamando sobre Finn ficar no lugar do
Cabelo Seboso no Glee Club. Só faltava ela denunciar a falta de ritmo que o
menino tem e aí sim eu ficaria extremamente contente com a japa.
Os
dramas em Lima, Ohio, estavam mais do que divertidos. Primeiro, como não teve
mimimi de Blaine, o episódio foi legal. Segundo, como não amar Kitty (ou seja,
Quinn 2.0) fazendo Marley achar que está ficando gorda, sendo que a única roupa
que NÃO servia era o figurino da peça? E a consciência pesou também, já que Marley
começou uma dieta achando que ia ficar gorda igual a mãe, mas não importa, todo
mundo ia continuar amando ela, mesmo gorda, né gente? Porque... é Marley &
Eu.
Mesmo
que tenha aparecido do nada esse plot, bulimia era uma coisa que eu já achava
que Marley tinha, considerando aquele corpinho dela. E infelizmente, creio que
mesmo Blake (ou melhor, Ryder) salvando-a nesse episódio, os dois dedinhos com
certeza se tornará plot recorrente.
Pessoalmente,
não tenho nenhum problema com Kitty sendo tão malvada. Só espero que não achem
uma razão idiota para fazê-la ficar do bem de repente sem nenhum motive aparente.
Afinal, Sue pode até já ter seu filho, mas ainda acredito que Kitty é a
verdadeira filha de Sue, a cria do satanás que vai tacar fogo nos corredores da
escola em breve.
O único
problema do plot das duas é que Marley vai começar irritar todo mundo em breve
(mesmo que seja uma mini-irritação) pela sua necessidade de NÃO revidar acerca
do bullying que sofre. Santana bem que podia dar a luz da graça no próximo
episódio novamente, ensinando a virgem como ser menos boazinha com todo mundo,
principalmente com Kitty.
A
verdade é que a maior parte dessa temporada está uma delícia. O núcleo de Ohio
está bem mais interessante do que o de New York, as escolhas musicais estão
ótimas e o mimimi de Blaine diminuiu. (Dessa vez eu assisti o episódio sem
pular nenhuma parte, sintam orgulho!).
Grande
parte da grandeza dos plots de Ohio vem em forma do delicio Blake, ou melhor,
Ryder, que já é o líder do vocal e ainda é mais rápido do que Finn, já até
beijou Marley & Eu. Se fosse o Finn, levaria séculos para que algo do
gênero acontecesse. O menino está ON FIRE.
Ele
como Danny Zuko e Marley como Sandy Olsen fez todo o sentido, mesmo que os
personagens em si seja reciclagem e nada mais nada menos do que Finn e Rachel
2.0; Os números musicais foram ótimos, principalmente You’re The One That I
Want, mas ao colocarem Finn no meio, acabou a sensualidade.
Foi
legal ver quase todo o elenco junto novamente, principalmente cantando. Com
Unique fora do negócio, a busca pela nova Rizzo com certeza não demoraria
tanto, afinal é óbvio que ia dar Santana. Fico é com pena de Tina, que é burra,
achando que mesmo AINDA ESTANDO NO COLEGIAL vai receber papéis decentes.
Agora,
o que falar sobre o plot de Rachel e professora terrorista? Só o fato de
Cassandra ter sido tão boazinha (ela até ofereceu as milhas!) com Rachel e Kurt
só mostra que tudo estava errado. E depois de ver isso:
Alguém
pode realmente culpar Cassandra pelo que fez? Porque eu simplesmente não
consigo. Qualquer pessoa apossaria desse corpo. Rachel que deu mole e perdeu!
E o
pior foi a nostalgia de Finnchel no último número, afinal foi o primeiro que
eles fizeram como casal em Glee. Gostei do final que os tiveram no episódio
2x04, achei desnecessário bateram na mesma clara. Porém, não tem como não rir
de toda a situação, começando com Finn pagando pau para a ex, com aquela conversinha
‘você é minha musa’, só para terminar com ele cortando laços total com Rachel,
depois de descobrir que ela estava chorando por causa de Brody.
A
eterna luta entre Finn e Sue com certeza vai render muitos plots suculentos,
mas convenhamos que Sue não pode simplesmente sair andando, falando todas
aquelas barbaridades para as pessoas o tempo todo e depois se RECUSAR a perdoar
as pessoas quando elas falam coisas horríveis para ela. Óbvio que se ela
perdoasse não teria graça, mas mesmo assim.
P.S: Mercedes ficou a semana inteira em Ohio, então?
Já bombou na faculdade?
P.S: “Me sinto mal por Mercedes, mas se os pais dela
querem que ela seja um menino, acho que faz sentido”. SPEARS, Brittany S., nosso
unicórnio favorito!
Músicas no episódio:
“Greased Lightning”: Ryder (Blake Jenner), Sam (Chord Overstreet), Jake (Jacob Artist), Joe (Samuel Larsen) e Mike (Harry Shum Jr.)
“Look At Me, I’m Sandra Dee”: Kitty (Becca Tobin)
“Beauty School Drop Out”: Blaine (Darren Criss)
“Look At Me I’m Sandra Dee (Reprise)”: Marley (Melissa Benoist)
“There Are Worse Things I Can Do”: Santana (Naya Rivera), Unique (Alex Newell) e Cassandra (Kate Hudson)
“You’re The One That I Want”: Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith), Marley (Melissa Benoist), Ryder (Blake Jenner) e New Directions
“Look At Me, I’m Sandra Dee”: Kitty (Becca Tobin)
“Beauty School Drop Out”: Blaine (Darren Criss)
“Look At Me I’m Sandra Dee (Reprise)”: Marley (Melissa Benoist)
“There Are Worse Things I Can Do”: Santana (Naya Rivera), Unique (Alex Newell) e Cassandra (Kate Hudson)
“You’re The One That I Want”: Rachel (Lea Michele), Finn (Cory Monteith), Marley (Melissa Benoist), Ryder (Blake Jenner) e New Directions