Ringer - 1.09/1.10: Shut Up and Eat Your Bologna/Thats what you get for trying to kill me

De volta com as reviews de Ringer, após um período em que eu literalmente abandonei toda e qualquer série de televisão. Isso é para você perceber o que o Youtube pode fazer com a sua vida. Mas assim mesmo estou de volta, e agora vou me desdobrar para continuar com as reviews lindas, assim como as séries, já que eu fiquei tanto tempo sem ligar a TV que comecei a querer caçar a minha própria carne, mas isso é para outra oportunidade.

Alerta de Spoilers!

Todo mundo via Ringer como o grande FLOP da televisão norte americana, desde que foi engavetada e resgatada antes de ser lançada, a série só tem me dado gosto. Comentar as cenas nem tão amarradas e todo o ar canalha que teve em seu começo, é muito simples, mas ficar espantado com o rumo que a série tomou em poucos episódios, isso também é incrível.

A começar pelos títulos da série, podem soar como algo proposital, ou podem muito bem soar como uma preguiça em se pensar em um titulo inteligente para uma série que tem toda aquele ar de pastelão latino. Mas os títulos são um show a parte, e demonstram que nem sempre se levar a sério é o mais importante.

No nono episódio da série “Cala a boca e como sua carne moída” hahahahaha podemos acompanhar finalmente o amadurecimento de Bridget e um pouco do retrocesso de sua personagem também. Por que retrocesso? Bom, ela não tem demonstrado ser muito esperta, mas sinceramente, qualquer um já teria desconfiado do padrinho chocolate branco, mas não, ela precisou esperar o padrinho calda de chocolate ao leite voltar para começar a pensar por si própria. E ninguém mais lembra de como ela competia em nível de inteligência e falta de medo com o agente Machado, mas acho que é só com ele mesmo que ela demonstra sua audácia.

Mas isso eu não julgo muito, por que ninguém, absolutamente ninguém nessa série parece pensar muito. Juliet e seus dramas teenager aparecem para dar uma tapada de buraco imaginário, já que suas participações não tem impacto nenhum na trama central e não crescem como deveriam se tivessem a seriedade de uma trama paralela.

Não sei se essa abordagem para os detalhes da vida de Shiobam, no caso, Bridget, são uma tática para tentar afastar os olhos de que toda a ação acontece independente das ações de Bridget. Pense comigo, ela não descobre nada sobre o que precisa descobrir, só encontra pistas vazias, não desconfia de ninguém (sem a ajuda de terceiros). Enquanto todo mundo fica tentando descobrir quem é a Shiobam, deveríamos nos preocupar mais em descobrir quem é essa tal de Bridget.

Já quando analisamos o décimo episódio, fico feliz em saber que foi o ultimo antes de entrar de férias. Assim meu coração descansou tranqüilo ao saber que pelo menos os roteiristas tinham conseguido construir um thriller interessante antes de entrar no hiatus. Tudo fluiu muito bem, e eu fiquei torcendo para a Gemma.

Saber pelo menos que um dos vilões finalmente foi desmascarado, me fez dar um pulo de emoção, eu não conseguiria viver sabendo que todo mundo na série tem um poder miraculoso de se esconder atrás de um nome falso e uma personalidade mais barata ainda.

Tivemos Shiobam, tivemos drama adolescente inútil, tivemos Gemma morrendo, tivemos Andrew/John sendo morto por Siobhan. E ainda sobram duvidas de que temos nas mãos uma das vilãs mais capazes das séries? Ela se bate, engravida de homem casado, mata comparsa, pede pro comparsa não matar a amiga, não deixa a irmã ser assassinada. Não temos limite para toda safadeza que essa gêmea má é capaz. Não temos mesmo!

Ps. Ringer voltou a ser exibido ontem, dia  31/01 e até sábado já teremos a review do episódio de retorno a 2012. O meu foi agora!

Ps². Melhor ainda foi ter visto Amber Benson, reuniões com personagens de Buffy são sempre bem vindas!

Ps³. Alguém aí acha que o professorzinho seria capaz de violentar a Juliet? Eu não acredito, mas vai saber. Quebrar tabus é a nova moda.

Alguém aí percebeu que eu misturei os episódios? Não? Então esquece.