Desnecessário dizer que
quando a série toca em assuntos delicados, como a questão dos
muçulmanos que podem ou não estarem envolvidos no atentado de 11 de
setembro, tudo passa de um nível perfeito para um mais perfeito
ainda.
Lindo como eles usaram o
episódio para atiçar o governo americano e até Barack Obama foi
citado. Eu acredito sim, que depois do ocorrido, os americanos devem
fazer muitas 'perguntas' para qualquer pessoa étnica que está no
pais deles. Todo cuidado é pouco, concordo, mas a partir do mundo
que os interrogadores não acreditam na nacionalidade do suspeito e
ainda não aceitam o que está escrito no passaporte, aí já é
demais.
O bom é que mesmo
Kalinda e Eli não terem aparecido no episódio, ainda continuou um
ótimo episódio. Gosto quando a série fica bastante apelativa, como
foi o caso desse episódio. Como sempre, os coadjuvantes sempre são
como os principais, já que eles sempre ficam marcados na nossa
memória e mesmo não sabendo o nome, sabemos exatamente qual foi o
caso e qual foi o episódio.
Eu tinha certeza que cedo
ou tarde aquela questão de Baltimore e de Blake aconteceria
novamente, e nada melhor do que um confronto entre os peguetes de
Alicia. Cary, por outro lado, anda meio apagado na série, e até a
mulherzinha que está trabalhando com ele, cujo nome nem me lembro,
anda tendo mais destaque.
Fiquei bastante intrigado
com a tal entrevista de Alicia com a Receita Federal. Pensei que
seria por causa disso que o cliente iria ser preso. Felizmente,
acharam uma forma de contornar a situação e ainda trouxeram a
segunda atriz de True Blood para a série: Carrie Preston, que faz
Arlene na série, conseguiu ser uma advogada com problemas, muitos
problemas. Até pensaria que ela é esquizofrênica, mas não sou
médico para ter certeza.
No geral, outro episódio
arrasador de The Good Wife, mostrando, semana após semana, que além
de ser o melhor drama da atualidade, ainda consegue comprar uma briga
feia com o próprio governo americano.
@marcoacpontes