The Good Wife finalmente entrando nos
trilhos.
Ninguém gosta de ver sua
protagonista virar uma bandeja que pode ser entregue para qualquer
um. Porém, quando David Lee faz isso, é extremamente interessante.
A razão pela qual ele deu uma crise com Alicia foi por que ela
praticamente (meio que indiretamente) desobedeceu as instruções
dele para contratar a sobrinha dela ao invés de uma mais sensível e
qualificada candidata. O que serviu para que ela descobrisse que ela
é uma “Caitilin”, ou seja, ao ser contratada passou por cima de
uma candidata bem mais qualificada.
Acho que Alicia já devia
saber que, sendo uma recém-separada e mãe de dois filhos, era o
suficiente para que ela não seja uma candidata ideal, mas whatever.
O caso dessa semana foi facilmente um dos melhores que a série já
mostrou, fazendo com que todos os advogadas tivessem que trabalhar
juntos.
Sem contar que Lisa
Edelstein como Celeste teve um melhor aproveitamente do que semana
passada. Nesse episódio os roteiristas finalmente deram falas que
fazem jus ao seu talento, e a conversa dela com Alicia no bar foi
simplesmente brilhante.
O plot da Grace porém
chegou à um climax emocional, quando ela diz para Alicia que não
tinha nenhum amigo, então precisava da tutora de volta. O jeito
parental de Alicia sempre me fazia considerar ela como uma SuperMãe,
mas nesse episódio isso foi ao extremo, quando Alicia vai
reconsiderar contratar a tutora após a conversa com a filha.
As pessoas não são
daquele jeito e tenho certeza que se um pai vê a filha fazendo algo
extremament estranho na internet para o mundo inteiro ver, tenho
certeza que eles não iriam reconsiderar porcaria nenhuma.
O sexto episódio girou
praticamente em torno de Cary. Finalmente ele teve algum plot decente
nessa temporada. Com certeza foi bom vê-lo abrir duas portas para o
seu futuro. Super desnecessário dizer que foi patético Brody
mencionar que Cary gosta de mulheres de outras etnias. Cary nunca
teve nenhum interesse romântica – Só Kalinda, mas o
relacionamento deles é meio cooperativo – e a série tem uma cota
elevadíssima de mulheres que não são caucasianas no elenco, e
sinto que os roteiristas só estão tentando levantar atenção sobre
isso.
Talvez foi por que eles
não fizeram nada em três anos para construir Brody, além de ser um
personagem que eu odeio profundamente, mas aquela afirmação naquele
momento parecia muito falsa. Não imagino uma situação na qual
alguém, vendo uma mulher interagindo com um outro homem, a pararia
no corredor só para informá-la que esse homem tem uma preferência
sexual por mulheres da mesma etnia.
O caso da semana foi
sobre imunidade diplomática, com Cary mandando muito bem o episódio
inteiro, primeramente pois o cara tentou sair do país e nunca
pareceu inocente, mas o moço não era o único. A nova assistente de
Alicia se provou bastante eficiente, além de ter dado a sensação
de que ela irá acabar pegando Will em um futuro próximo.
A ex- mulher de Eli fez
uma participação e foi bem interessante. Ela tinha grande química
com ele, sem contar que os conseguiram, em uma única cena,
construindo algo tangívelmente esquisito e complicado, porém, com
bastante afeição. Gostaria de ver mais disso no futuro.