Glee - 3.05: The First Time - O Mundo das Séries

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Friday, November 11, 2011

Glee - 3.05: The First Time


Tito Murphy chocando qualquer comunidade, seja lá qual for a sua.

Convenhamos que esse episódio foi feito para fazer muita polêmica. Porém, sabemos que o motivo de tanto falatório sobre “The First Time” é por causa de um casal que perdeu a virginidade. E além do mais, é um casal gay. Duvido que se fosse somente Finn e Rachel causaria tantas tentativas de boicotes.

O que mais me impressiona na série é que mesmo o restante dos plots não sendo interessantes e muito menos divertidos, de alguma forma, Ryan Murphy consegue acertar quando se trata do relacionamento entre Blaine e Kurt. Entretanto, o episódio foi bem coerente e não foi polêmico de forma alguma. Na verdade, foi bem contido.

O mais interessante é que Finn e Rachel possuem o relacionamento mais sem graça e broxante do mundo. Até Puck tinha certeza que aquela conversa de camisinha era porque ele estava traindo a Rachel. Super válido, na verdade. Eu também pensaria isso se ele viesse me perguntar algo do tipo.

Foi o segundo episódio nessa temporada no qual os plots dos coadjuvantes foram bem mais interessantes do que os dos principais. Tirando Blaine e Kurt, claro. O mais tocante foi o da treinadora Beiste, que não se tocava de maneira alguma que o carinha também estava afim dela e ainda levou na cara quando o mesmo falou que ela é extremamente bonita. Acho que autoestima é uma coisa que falta até demais nela, mas tudo bem.

Por um momento, achei que Kurt ia acabar deixar rolar a penetração por causa do novo amiguinho de Blaine, o Sebastian, o espírito lívre que 'terminou' com a alma gêmea dele após 20 minutos. Esse é um dos meus. Porém, tirando isso, não vejo ele trazendo nenhuma ameaça ao relacionamento dos dois.

O casal está muito bem centrado, principalmente depois dos acontecimentos desse episódio. Claro que algumas coisas aconteceram por causa de Sebastian, mas no futuro, não há nem como ele tentar causar entre o casalzinho por que os dois estão tão firmes agora. Principalmente depois da fornicação.

Em relação aos números musicais, não tenho do que reclamar. Fizeram um bom trabalho com a minha música favorito de West Side Story, “A Boy Like That”, além de mostrar mais uma vez as habilidades vocais deliciosas que Santana tem. Acho que se os haters conseguiram passar por esse episódio sem pular as apresentações, é porque finalmente foram vacinados contra burrice, já que todas as músicas de West Side Story são ótimas!

Fiquei feliz porém, que agora é um episódio à menos para Damião. Ou será que aquilo não conta como episódio? De qualquer forma, tivemos até a participação (pequena, porém importante) do Karofsky, bem mais charmoso do que o normal e de Will Schuester. Confirmo que não senti falta do cabelo ceboso até ele aparecer na plateia do lado de Emma. Não notei e não fez falta alguma.

Achei tão patético Finn ficar se fazendo de ofendida pois estava sendo usado por Rachel para se satisfazer na peça. Se eu fosse ele, não ficava ridicando sexo grátis, principalmente do jeito que as coisas estão acontecendo: além de não saber dançar, cantar, atuar, chorar, andar, beijar, transar, ser um bom irmão, viver, ainda descobre que não sabe jogar football. Claramente ele devia se manter fiel à verdadeira vocação: falar com Jesus por meio do GRILLED CHEESUS!

Músicas do episódio:
"Uptown Girl" - Billy Joel (Warblers)
"A Boy like That" - West Side Story (Rachel, Santana)
"America" - West Side Story (Tina, Santana, Rory, Puck)
"One Hand, One Heart" - West Side Story (Rachel, Blaine)
"Tonight" - West Side Story (Rachel, Blaine)

@marcoacpontes

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