Convenhamos que esse
episódio foi feito para fazer muita polêmica. Porém, sabemos que o
motivo de tanto falatório sobre “The First Time” é por causa de
um casal que perdeu a virginidade. E além do mais, é um casal gay.
Duvido que se fosse somente Finn e Rachel causaria tantas tentativas
de boicotes.
O que mais me impressiona
na série é que mesmo o restante dos plots não sendo interessantes
e muito menos divertidos, de alguma forma, Ryan Murphy consegue
acertar quando se trata do relacionamento entre Blaine e Kurt.
Entretanto, o episódio foi bem coerente e não foi polêmico de
forma alguma. Na verdade, foi bem contido.
O mais interessante é
que Finn e Rachel possuem o relacionamento mais sem graça e broxante
do mundo. Até Puck tinha certeza que aquela conversa de camisinha
era porque ele estava traindo a Rachel. Super válido, na verdade. Eu
também pensaria isso se ele viesse me perguntar algo do tipo.
Foi o segundo episódio
nessa temporada no qual os plots dos coadjuvantes foram bem mais
interessantes do que os dos principais. Tirando Blaine e Kurt, claro.
O mais tocante foi o da treinadora Beiste, que não se tocava de
maneira alguma que o carinha também estava afim dela e ainda levou
na cara quando o mesmo falou que ela é extremamente bonita. Acho que
autoestima é uma coisa que falta até demais nela, mas tudo bem.
Por um momento, achei que
Kurt ia acabar deixar rolar a penetração por causa do novo
amiguinho de Blaine, o Sebastian, o espírito lívre que 'terminou'
com a alma gêmea dele após 20 minutos. Esse é um dos meus. Porém,
tirando isso, não vejo ele trazendo nenhuma ameaça ao
relacionamento dos dois.
O casal está muito bem
centrado, principalmente depois dos acontecimentos desse episódio.
Claro que algumas coisas aconteceram por causa de Sebastian, mas no
futuro, não há nem como ele tentar causar entre o casalzinho por
que os dois estão tão firmes agora. Principalmente depois da
fornicação.
Em relação aos números
musicais, não tenho do que reclamar. Fizeram um bom trabalho com a
minha música favorito de West Side Story, “A Boy Like That”,
além de mostrar mais uma vez as habilidades vocais deliciosas que
Santana tem. Acho que se os haters conseguiram passar por esse
episódio sem pular as apresentações, é porque finalmente foram
vacinados contra burrice, já que todas as músicas de West Side
Story são ótimas!
Fiquei
feliz porém, que agora é um episódio à menos para Damião. Ou
será que aquilo não conta como episódio? De qualquer forma,
tivemos até a participação (pequena, porém importante) do
Karofsky, bem mais charmoso do que o normal e de Will Schuester.
Confirmo que não senti falta do cabelo ceboso até ele aparecer na
plateia do lado de Emma. Não notei e não fez falta alguma.
Achei tão patético Finn
ficar se fazendo de ofendida pois estava sendo usado por Rachel para
se satisfazer na peça. Se eu fosse ele, não ficava ridicando sexo
grátis, principalmente do jeito que as coisas estão acontecendo:
além de não saber dançar, cantar, atuar, chorar, andar, beijar,
transar, ser um bom irmão, viver, ainda descobre que não sabe jogar
football. Claramente ele devia se manter fiel à verdadeira vocação:
falar com Jesus por meio do GRILLED CHEESUS!
Músicas do episódio:
"Uptown Girl" - Billy Joel (Warblers)
"A Boy like That" - West Side Story (Rachel, Santana)
"America" - West Side Story (Tina, Santana, Rory, Puck)
"One Hand, One Heart" - West Side Story (Rachel, Blaine)
"Tonight" - West Side Story (Rachel, Blaine)
"A Boy like That" - West Side Story (Rachel, Santana)
"America" - West Side Story (Tina, Santana, Rory, Puck)
"One Hand, One Heart" - West Side Story (Rachel, Blaine)
"Tonight" - West Side Story (Rachel, Blaine)
@marcoacpontes