Pelo excesso de casos,
tivemos nenhum momento para a vida pessoal de Michael. Mesmo assim, a
série acaba de entregar um episódio emocional que na minha opinião,
pode ter sido o melhor até aqui.
O primeiro caso era de um
cara chamado George, que possivelmente tinha tuberculose. Foi
bastante tenso, já que descobrimos que talvez ele tinha HIV por
causa das drogas que usava no passado, mas acabou que tinha a doença
da mulher causada por complicações de câncer no pulmão. Gostei
que Michael consegue fazê-lo voltar para casa e que também estava
otimista sobre o futuro de George.
O segundo paciente foi
Donnie, um cara sem teto. Imaginem a minha surpresa quando descubro
que ele era uma estrela de footbal que o Michael tratou uma década
atrás. O problema disso tudo é que a doença do cara não tinha
cura, o que faz com que Michael só possa ver a condição piorar.
Pra piorar tudo, Donnie comete suicídio. De alguma forma, Donnie
tinha fé que Michael iria achar futuramente uma cura, doando assim,
o cérebro para pesquisa.
O terceiro caso envolvia
Chloe e foi a conversa mais profunda que Michael teve com qualquer
paciente. Uma das coisas que estou gostando na série é que mesmo
quando o episódio é focado nos pacientes e nos casos, não falta
aquela pegada sentimental e pessoal. O jeito que Michael se importou
com os três pacientes e a raiva que Rita sentia por causa das
condições de Donnie foram ótimos toques no episódio e no caso de
Donnie, increvelmente emotivo.
O único problema foi que
os roteiristas deixaram transparecer que a presença de Anna não é
tão necessária para tornar Michael um homem melhor. O resto do
episódio correu normalmente sem ela, e às vezes as aparições
pareciam meio fora de hora. Será interessante ver como isso vai se
desenvolver pelo resto da temporada.